quarta-feira, 20 de maio de 2009

CANTADA

CONFORME PROMETI: " mais bonita que uma refinaria da Petrobrás"...

CANTADA- Ferreira Gullar

Você é mais bonita que uma bola prateada
de papel de cigarro
Você é mais bonita que uma poça dágua
límpida
num lugar escondido
Você é mais bonita que uma zebra
que um filhote de onça
que um Boeing 707 em pleno ar
Você é mais bonita que um jardim florido
em frente ao mar em Ipanema
Você é mais bonita que uma refinaria da Petrobrás
de noite
mais bonita que Ursula Andress
que o Palácio da Alvorada
mais bonita que a alvorada
que o mar azul- safira da República Dominicana

Olha,
você é tão bela quanto o Rio de Janeiro
em maio
e quase tão bonita
quanto a bonita
quanto a Revolução Cubana.

VIVA A PETROBRÁS!!!

TIREM AS PATAS !!!



Assisti na "tevê senado" ainda pouco um chororô atrasado dos senadores Inácio Arruda, Delcídio Amaral e ALOÍSIO Mercadante( que deveriam estar presentes na sexta-feira passada) e evitar a manobra de Sarney (come cargos) e a camarilha do DEM...erda e do PS(entrega)DB, que aprovaram a CPI DA PETROBRÁS.
Uma choradeira que poderia ser evitada, pois a PETROBRÁS está mais uma vez em perigo! Velhos e novos entreguistas continuam insastisfeitos com a dádiva natural do pré-sal e sobre uma "possível perda fiscal da receita beneficiando a PETROBRÁS.
Uma grande pena que o PT TENHA "DADO ESSE MOLE", que pode deixar a empresa BRASILEIRA numa calça justa. Justo exatamente no momento de crise internacional grave. DEZ BILHÕES DE DÓLARES FORAM solicitados fora do país a CHINA pra investimentos no pre-sal. Os presidentes do BRASIL e da PETROBRÁS estão neste momento. negociando este investimento.

PETROLEIROS E DEMAIS BRASILEIROS fiquem de olho!

No poema "cantada", de FERREIRA GULLAR, que vou colocar no blog amanhã sem falta, há uma bela expressão : " você é mais bonita que uma refinaria da PETROBRÁS a noite"....

MAS NINGUÉM É MAIS NOSSO QUE ESSA EMPRESA, que também esteve ameaçada pelos privatistas do PSDB. Agora questões eleitoreiras são as novas ameaças!

EDUARDO AFFONSO

P.S:foto abetura e matéria abaixo com continuação no pé: Planos para ampliar produção eintegração energética até 2020
Marcelo Fairbanks

Vista noturna parcial da Refinaria Henrique Lage, no Vale do Paraíba (Revap), em São José dos Campos-SPFoto: Ehder de Souza/Petrobrás da dezena deste século, a estatal pretende se situar entre as cinco maiores empresas integradas de energia do mundo. Ambiciosa, a meta exige investimentos pesados em todas as etapas da cadeia produtiva, agora estendida aos produtos petroquímicos.Como nos anos anteriores, as intenções de investimento saltam aos olhos, perfazendo um total de US$ 112,4 bilhões a ser distribuído no período. Os recursos para tanto serão obtidos pela geração própria de caixa, complementados por financiamentos compatíveis com a capacidade de pagamento da estatal. A área de extração e produção de óleo e gás natural (E&P) consumirá US$ 65,1 bilhões (58%), coerente com os planos de ofertar 3.494 mil barris de óleo equivalente por dia (boed, com óleo, gás e condensados) ao final de 2012. Em 2015, a estatal pretende alcançar a produção diária de 4.153 mil boed, somando as operações locais e internacionais da companhia. Em relação ao plano anterior, de 2007-2011, o volume de investimentos aumentou em US$ 31,2 bilhões (34%), principalmente pela introdução de novos projetos, no total de US$ 13,3 bilhões (16%). Entre eles estão o aumento da recuperação de campos de alta explotação, plano de gás, e o Complexo do Rio de Janeiro (Comperj) com sua refinaria petroquímica e satélites. Mas também contribuíram para o aumento a elevação de custos mundial do setor de petróleo, representando um adicional de US$ 10,9 bilhões (13%), e a variação cambial verificada entre 2006 e 2007 que devorou mais US$ 4,2 bilhões (5%).
Mais do que qualquer dos ministérios, o volume de investimentos da Petrobrás constitui a maior alavanca do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), instituído no atual governo. Isso explica a presença constante do presidente da República nas cerimônias públicas de batismo de plataformas e início de terraplanagens, sempre escoltado pelo presidente da estatal, o economista José Sérgio Gabrielli.
Gabrielli: execução do plano depende de fornecedores
“Nosso plano de negócios prevê mais de mil projetos, dos quais 454 têm valor superior a US$ 25 milhões”, disse o executivo.O fluxo de desembolsos prevê para 2007 a alocação de R$ 54 bilhões nesses projetos, correspondentes a US$ 25 bilhões, aproximadamente. Em média, cada um dos próximos quatro anos deve receber investimentos de US$ 22 bilhões. Além do montante, a exposição da gigante estatal atrai as atenções de vários setores, principalmente políticos. Isso desencadeou uma pequena dança das cadeiras na estatal. Na segunda quinzena de setembro, o ex-senador e ex-presidente da estatal José Eduardo Dutra foi nomeado presidente da BR Distribuidora, substituindo Maria das Graças Foster, indicada para a diretoria de gás e energia. Nesse cargo, substituiu Ildo Sauer, que retornou às atividades acadêmicas na Universidade de São Paulo. Em carta aberta, Sauer atribuiu sua demissão por ter se oposto à atual política energética, mediante a qual se espera que a Petrobrás forneça gás natural barato para termelétricas, evitando futuros apagões.Ao defender a remuneração plena do gás, Sauer teria contrariado a ministra da Casa Civil Dilma Roussef, ex-titular de Minas e Energia, mas que ainda mantém controle sobre a pasta. Tanto que as novas indicações foram interpretadas como impostas por ela, principalmente no caso de Maria das Graças Foster, que antes comandara a Petroquisa. Há comentários sobre uma possível ampliação da dança das cadeiras, atingindo outras diretorias. Esses rumores ganharam força com a carta de despedida de Sauer, cuja saída havia sido negada quinze dias antes pelo próprio Gabrielli, e se refletem no mercado de capitais, afetando o interesse de investidores em papéis da estatal.
Custos elevados – “O maior desafio para o plano de negócios não é o valor, mas a capacidade física dos fornecedores”, comentou Gabrielli. A preocupação confirma a superocupação da cadeia de suprimentos da indústria do petróleo em todo o mundo. O caso das sondas de perfuração é típico, não havendo disponibilidade para contratar novos arrendamentos. Felizmente, a estatal conta com unidades suficientes para manter seu ritmo de exploração, somando 63 perfuratrizes entre próprias e arrendadas por meio de contratos de longo prazo.