terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

PEDRO I VOLTA

1972 - Médici saúda despojos de Pedro I

Jornal do Brasil: Domingo, 23 de abril de 1972
Como parte das comemorações do Sesquicentenário da Independência, os restos mortais de Dom Pedro I foram transladados do Convento de São Vicente de Fora, na cidade do Porto, Portugal para o Brasil.

O Presidente Garrastazu Médici agradeceu ao Presidente Américo Tomás a entrega dos despojos de Dom Pedro I, declarando que "pelo vigor e audácia de seus filhos, como intimorato protagonista da História, Portugal infunde na alma brasileiro a energia de sua capacidade criadora". O navio português Funchal entrou na baia de Guanabara e emparelhou-se com o navio Piraquê para transferir o esquife de Dom Pedro I. O Funchal havia partido de Lisboa no dia 10 de abril para chegar pontualmente neste dia 22.


Jornal do Brasil: Domingo, 23 de abril de 1972
Numa breve cerimônia, o comandante do navio brasileiro recebeu a urna com os despojos no cais do Morro da Viúva. Em seguida os Presidentes Garrastazu Médici e Américo Tomás dirigiram-se para o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, passando pela Avenida Rio Branco, onde foram aplaudidos por umamultidão. Dom Pedro I voltou temporariamente a morar na Quinta da Boa Vista, até seguir em peregrinação pelas capitais de todos os Estados brasileiros. Ao final a urna foi depositada no Monumento do Ipiranga em São Paulo.

Jamais deixarei de ser brasileiro


O Duque de Bragança, Pedro I do Brasil e Pedro IV de Portugal, deixou o Rio com destino a Europa mas nunca deixou de ser brasileiro. Português de Queluz, emigrou em companhia da família para o Brasil com 10 anos de idade e se fez homem no Rio de Janeiro, entre São Cristóvão e Santa Cruz. Fazia alarde da sua condição: "Foi inexplicável o prazer que minha alma sentiu, porque então conheci que a vontade dos povos não era só útil, mas necessária para sustentar a integridade da Monarquia em geral, e mui principalmente do grande brasil, de quem sou filho".





Trumam AJUDA A EUROPA


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Categoria: MUNDO
Postado por: lucyannemano
Primeira página do Jornal do Brasil: Domingo, 4 de abril de 1948

"Poucos presidentes tiveram a oportunidade de assinar uma lei de tal importância... É a resposta dos Estados Unidos ao desafio que o mundo livre hoje enfrenta. É uma medida para a reconstrução, a estabilidade e a paz do mundo. Seu objetivo maior é assistir à preservação das condições sob as quais as instituições livres podem sobreviver". Harry Truman

O Presidente Truman assinou a Lei de Auxílio, mais tarde conhecida como a Doutrina Truman, aos países estrangeiros. Entre seus propósitos estava a autorização para a execução do Plano Marshall. A ação de recuperação européia previa uma doação norte-americana na ordem de seis bilhões de dólares em investimentos, além de outros benefícios para superar o mal-estar econômico-financeiro que assolava o mundo no Pós-Guerra. Os maiores favorecidos foram a Inglaterra, a França, a Itália e a Alemanha. O aporte inicial priorizou a compra de alimentos, rações e fertilizantes. Logo depois, investiu-se em matérias-primas, semi-industrializados, combustíveis e máquinas.

Em face da devastação resultante da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Velho Continente vivenciou contínuas manifestações de contestação aos governos constituídos. As reivindicações mais incidentes refletiam a realidade caótica instaurada no continente: as necessidades sociais gravíssimas estendiam-se a todos os setores da vida européia. Nesse panorama, os Estados Unidos perceberam uma oportunidade de garantir o futuro do capitalismo, estreitar relações com os países europeus e manter o ritmo das exportações conquistado com o fomento do conflito mundial. Tal manobra foi uma resposta à expansão da União Soviética, que conquistava partidários do comunismo em todo o continente.

A supremacia americana na Europa

Durante os quatro anos de ação do Plano Marshall, o governo norte-americano investiu aproximados 17 bilhões de dólares na reconstrução da Europa Ocidental.

A partir da entrada dos recursos, o resultado foi quase que imediato. Com a retomada de fôlego, os países beneficiados reergueram os seus meios de produção e reorganizaram o comércio interno. Por outro lado, o grande favorecido com a estratégia foi o seu próprio idealizador. Os Estados Unidos garantiram a exportação de seus excedentes, autenticaram o seu prestígio, e consolidaram sua hegemonia na Europa Ocidental.

DECRETADO AI-5


13/12: 1968 - É decretado o Ato Institucional nº5

Categoria: POLÍTICA
Postado por: lucyannemano
Tempo negro. Temperatura sufocante. O ar está irrespirável.
O país está sendo varrido por fortes ventos.
Máx.: 38º em Brasília. Mín.: 5º, nas Laranjeiras.

Jornal do Brasil

Primeira página do Jornal do Brasil: Sábado, 14 de dezembro de 1968.

Na noite da sexta-feira, 13, com o objetivo de administrar a crise política, o Governo do General Arthur da Costa e Silva baixou o Ato Institucional nº 5, e com base nele, o Ato Institucional Complementar nº 38, que decretou o recesso do Congresso Nacional, por prazo indefinido.

Entre as resoluções do AI-5, suspendia-se os direitos políticos, e proibia-se atividades e manifestações sobre assuntos dessa natureza, condicionando a infração a severas penalidades, desde a liberdade vigiada ao domicílio determinado. Para garantir a ordem, os quartéis mantiveram-se em rigoroso regime de prontidão, e mobilizaram-se integralmente as Polícias Federal, Militar, Civil e a Guarda Civil.


O ano de 1968 foi de grandes protestos contra o regime militar. No início do ano, artistas de teatro mobilizaram-se contra a censura. Em março, uma manifestação universitária no restaurante Calabouço terminou na morte do estudante Edson Luís. Greves e passeatas eclodiram em todo o país, culminando com a passeata dos 100 mil, em junho, no Rio.

Atentados, expropriações, paralisações prosseguiram no segundo semestre em diversas partes do país. Um dos momentos mais tensos foi o discurso do deputado Márcio Moreira Alves, no início de setembro, conclamando a população a boicotar os eventos programados para o Dia da Independência. A declaração elevou ao máximo o descontentamento dos militares, que pediram a cassação do deputado. O pedido foi rejeitado pelo Congresso (216 votos contra, 141 a favor e 24 abstenções) na véspera da instauração do AI-5.

Anos de chumbo e a censura
Nos dez anos de vigência do mais cruel dos Atos Institucionais, sua fúria consternou a sociedade brasileira e internacional. Impondo-se como um instrumento de intolerância aos contestadores do regime militar, promoveu arbitrariamente repressão e intervenção, cassação, suspensão dos direitos, prisão preventiva, demissões perseguições e até confisco de bens.

A censura federal, recrudescida, atuou veentemente na interdição de mais de 500 filmes, 400 peças de teatro, 200 livros, e milhares de músicas. Tudo sob a égide da segurança nacional.

CENSURA REEXAMINA REVISTAS

EDUARDO PIMENTEL AFFONSO

mostrar detalhes 28/11/08
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Jornal do Brasil: terça-feira, 17 de abril de 1973
O General Nilo Canepa, diretor do Departamento de Polícia Federal, baixou a Portaria número 209 que determinava o reexame de todas as publicações periódicas e o registro das mesmas no Departamento de Censura.

O objetivo da portaria era verificar a existência de matérias potencialmente ofensivas à moral e aos bons costumes, e que não deveriam ser expostas à venda nem distribuídas a seus assinantes.

O Ato Institucional no. 1, de 9 de abril de 1964, foi o documento pioneiro da censura. Em agosto de 1966 o governo promulgou a Lei no. 5089 proibindo a impressão e a circulação de publicações que trouxessem crimes, terror ou violências como temas dirigidos a crianças e adolescentes. Com o AI-5 em dezembro de 1968, o Decreto-lei foi instituído um novo Código Penal, que fazia referências aos meios de comunicação.

Todas as revistas que circulam no país, nacionais ou estrangeiras, deveriam ser registradas na Divisão de Censura e Diversões Públicas do DPF. Com esta nova portaria, ficou abolido o uso da embalagem em material opaco, resistente e fechado, que era destinada a evitar o acesso de menores às publicações a eles proibidas.

Os órgãos descentralizados do Departamento de Polícia Federal deveriam recolher as publicações em que fossem encontradas circulando sem registro e enviar ao Departamento de Censura um exemplar de cada número arrecadado, para averiguação das matérias nele contida.

A portaria baseou-se no Decreto-Lei de 26 de janeiro de 1970, assinado pelo Presidente Médici. "Não serão toleradas as publicações e exteriorizações contrárias à moral e aos bons costumes, quaisquer que sejam os meios de comunicação".




Revistas deixam de circular

Como resultado das averiguações foram proibidas 46 revistas estrangeiras e 14 nacionais, inclusive as de humor do gênero de Garotas e Piadas, Evas e o Bom Humor.

Como repressão à divulgação de temas eróticos, revistas estrangeiras de atualidades, como Der Spiegel e Stern, e de entretenimento, como Penthouse, Lui, Playboy e Playmen - que havia publicado as fotografias de Jacqueline Onassis nua, deixaram de circular no pais por determinação do Sr. Rogério Nunes, diretor da Divisão de Censura de Diversões Públicas, do Departamento de Polícia Federal.

BRASIL RECONHECE ANGOLA

EDUARDO PIMENTEL AFFONSO

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Jornal do Brasil: Independência de Angola


O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola. A declaração foi feita através de nota oficial divulgada pelo Itamarati um dia antes da cerimônia de posse do novo governo, instalado na capital, Luanda. O ministro Ovídio de Mello, embaixador especial do Brasil em Angola, foi credenciado para representar o presidente Ernesto Geisel na solenidade. O chefe de Estado brasileiro foi o único das Américas convidado pelo presidente Agostinho Neto, que liderara o Movimento pela Libertação de Angola (MPLA).

O comunicado do Itamarati declarava também a posição do Brasil de não interferir nos assuntos internos do novo estado independente, o que equivale a não tomar partido nas disputas pelo poder entre os três principais grupos nacionalistas armados: o MPLA, a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a União Nacional para Independência Total de Angola (Unita).


Portugal não teria reconhecido a autonomia política de sua ex-colônia porque cerca de 250 mil portugueses ainda moravam em regiões dominadas por guerrilheiros inimigos do MPLA, que tomou o poder.

Depois de proclamada a independência, eclodiu a guerra civil, que devastou o país. Holden Roberto, líder do FNLA, juntou-se a Jonas Savimbi, da Unita. Ambos recebiam apoio militar dos Estados Unidos e da África do Sul, enquanto o MPLA, de Agostinho Neto, era ajudado por armas soviéticas e tropas cubanas. O conflito só terminou em 2002, com a morte do líder de Savimbi. O acordo de paz foi assinado e Angola retomou o crescimento. O país é um dos mais extensos da África, fica na Costa Ocidental do continente, e tem petróleo, diamantes e forte agricultura.

Eleições livres depois de 16 anos

Os angolanos votaram pela primeira vez desde 1992, para formar um novo parlamento, no início de setembro deste ano. Segundo observadores da União Africana, não houve registro de intimidações ou fraudes. O MPLA, partido do presidente José Eduardo Santos, venceu as eleições parlamentares com 82% dos votos contra 10,5 %. A Unita, principal partido de oposição, aceitou a derrota e parabenizou o vencedor José Eduardo Santos assumiu a presidência em 1979 depois da morte de Agostinho Neto, o presidente-poeta, que buscava eliminar divisões étnicas no país.

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E EXECUÇÃO DE MUSSOLINI



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1945 - A execução de Mussolini

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Categoria: MUNDO
Postado por: Ana Paula Amorim
Jornal do Brasil: Terça-feira, 1 de maio de 1945
A luta prosseguiu durante toda a noite e morreram de 150 a 200 guerrilheiros. Ao amanhecer a cidade estava dominada pelo comitê nacional de libertação. A Itália se achava quase completamente ocupada pelos aliados, e poucos dias depois terminaria a Segunda Guerra Mundial.

Uma multidão amarrou com arames os cadáveres de Mussolini e da sua amante Clara Petacci pelos joelhos, pendurando-os numa viga num posto de gasolina.

A população tomada de fúria indescritível, pisoteou repetidamente a face do ex-Duce, até que se tornou impossível reconhecer à primeira vista as feições características do antigo ditador, que governou o pais durante duas décadas. Todos os dentes foram arrancados em conseqüência de pontapés. A saia de Clara Petacci foi arrancada e a multidão cuspiu sobre ambos os cadáveres. Junto aos corpos haviam sido colocados os de outros quatro fascistas.

Os cadáveres foram removidos por um caminhão para o necrotério público, onde foram colocados em local onde pudessem ser vistos por toda a gente. Já então, a cabeça de Mussolini se havia convertido numa massa amorfa, irreconhecível. Em contraste com o horrível aspectos do seu amante, Clara Petacci permanecia formosa mesmo na morte. Embora com a dentadura desfalcada e ensangüentada, e o cabelo a revolta, continuava bonita. Seu corpo, que a multidão desnudara parcialmente, foi coberto com uma calça velha de homem.

Ricardo Lombardi, novo prefeito da Província de Milão, disse que o fuzilamento de Mussolini foi perfeitamente legal, posto que o Comitê Nacional de Libertação havia proclamado que todos os fascistas armados se encontravam fora da lei.

Dulce foi vingado à Italiana

Benito Amilcare Andrea Mussolini nasceu em Dovia di Predappio, na província de Forli, em 29 de julho de 1883, filho de um ferreiro. Começou a trabalhar como professor, mas logo seu interesse se voltou para a revolução. Seu prestígio aumentava e em 1911, Mussolini já era um dos principais dirigentes da Itália fascista. Governou a Itália com poderes ditatoriais entre 1922 e 1943, autodeterminando-se Duce, que significa em italiano "o condutor". Mussolini fugia para Suíça com a amante quando foi preso ao ser identificado numa barreira dos guerrilheiros antifacistas.

TORTURA

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Categoria: POLÍTICA
Postado por: lucyannemano
Jornal do Brasil: Domingo, 14 de abril de 1968 - página 3


Um dia após serem libertados, com vários hematomas e queimaduras de choques elétricos por todo o corpo, os irmãos Ronaldo e Rogério Duarte denunciaram as torturas que sofreram num quartel do Exército da Vila Militar onde foram advertidos que correriam risco de vida se revelassem o episódio publicamente, embora servissem de exemplo para intelectuais, padres, jornalistas e artistas.

No dia 4 de abril, Ronaldo, cineasta, e Rogério, artista plástico seguiram até a Candelária, para acompanhar a missa de 7º dia do estudante Edson Luis. Contudo, em virtude do clima de tensão evidente, acabaram desistindo e foram interceptados por agentes não identificados ao tentarem voltar para casa. Levados por uma viatura, em poucas horas, davam entrada num local soturno, que pressupunham ser, no subúrbio da cidade. Prontamente, seriam iniciados na primeira sessão de tortura das inúmeras que se repetiriam durante dias seguidos. Além de diversas formas de agressão física, foram ridicularizados sob palavras de intimidação e interrogados sobre seu envolvimento no movimento estudantil. Para cada resposta não satisfatória, os recursos de terror se intensificavam, até que exauridos os torturados e satisfeitos os torturadores, a sessão era interrompida. Nos dois últimos dias de clausura receberam tratamento dos ferimentos e hematomas. E viveram um outro tipo de experiência: a tortura psicológica. Das celas em que estavam, ouviam os gritos lancinantes de pessoas em desespero sem saber se passariam pelo processo novamente.

Na última noite, após preencherem um questionário, foram conduzidos a um matagal e deixados onde encontrava-se o carro do próprio Ronaldo. Já em liberdade, seguiram para casa.

Exército nega, mas regime recrudesce
As revelações dos irmãos Duarte causaram imediata indignação nos círculos do Exército. O relato dos dois irmãos foi apontado como contraditório. Mas, diante das marcas de hematomas e queimaduras, nas circunstâncias em que invadiram seus corpos e mentes, a confusão se justificava.

Rogério e Ronaldo foram umas das primeiras vítimas a denunciarem publicamente a tortura no regime militar. O episódio mobilizou várias lideranças. Outros crimes de torturas vieram à tona. Mas, não rechaçaram a incidência de casos que estariam por vir nem coibiram a promulgação do AI-5.

FRANÇA LIVRE

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Jornal do Brasil: Domingo, 27 de agosto de 1944
Paris já se encontra complemente livre, embora a capital francesa amanhecesse com uma terrível ressaca, conseqüência das comemorações.

O povo de Paris, depois de quatro anos de ocupação alemã, vestiu as melhores roupas e encheu as ruas a fim de aclamar os seus libertadores. De Gaulle participou da parada triunfal. Partindo do Arco do Triunfo ele desceu a Avenida Champs Elysées e prosseguiu até a Catedral de Notre Dame.

Milhares de pessoas, felizes até o delírio, passeavam ao longo dos "boulevards", dando graças pela libertação.

A rendição incondicional da Alemanha tinha sido assinada, e foi recebida pela população com um entusiasmo sem precedentes. As manifestações entraram pela noite adentro, e nem sequer faltaram as salvas de alegria e os tiros esparsos que marcavam o fim do odiado domínio alemão.

Uma ligeira visita de inspeção por vários pontos da cidade serviu para mostrar que, do ponto de vista arquitetônico, Paris pouco sofreu com a guerra. Os danos mais importantes foram os ocasionados aos edifícios situados na área dos Jardins de Luxemburgo, onde os alemães tentaram uma última resistência.

Aos pés da chama simbólica do Soldado Desconhecido encontrava-se o habitual ramo de flores do qual pendia uma fita onde estava escrito: "A França sobreviverá a Hitler". Longas filas de prisioneiros alemães seguiam para os campos de concentração dos aliados.


De Gaulle, o liberador da França


A capital francesa foi ocupada pelos alemães desde 1940 até a sua libertação, em 25 de agosto de 1944. O general Charles De Gaulle marcou uma nova etapa da História da França. Sem armas e sem soldados, De Gaulle iniciou os primeiros contatos para a formação do Movimento Francês Livre.

No pós-guerra, De Gaulle foi o primeiro presidente da Quinta República Francesa, de 1958 a 1969. Sua política ideológica é conhecida como Gaullismo, e até hoje tem influência na poltica Francesa.
Morreu em 9 de novembro de 1970.

ITAIPU TORNEIRA DO BRASIL

fonte: JB.FGV

20/10: 1978 - A conquista de Itaipu

Jornal do Brasil: Sábado, 22 de outubro de 1978 - página 22

"Sobre acidentes geográficos de soberania discutida, diante de um quadro diplomático confuso por noções inadequadas de geopolítica e, sobretudo, por gigantescos problemas financeiros e de engenharia, o Brasil e o Paraguai começam a erguer uma das maiores barragens do mundo". JB, 20/10/1978

Geisel e Stroessner acionam as dinamitem. J. Cardoso/CPdoc JB


Os presidentes militares Geisel e Stroessener, acionando as alavancas que dinamitaram os diques provisórios e desviaram o rio Paraná de seu curso normal, inauguraram oficialmente a construção da barragem principal da usina hidrelétrica de Itaipu.

Triunfavam a capacidade e a determinação do Governo e empresariado brasileiros na concepção da construção que solucionaria a questão do fornecimento de energia no país.



A explosão em três tempos, com imagens de J. Cardoso/CPDoc JB

 J.Cardoso/CPDoc JB  J.Cardoso/CPDoc JB J.Cardoso/CPDoc JB


Stroessner e Geisel: um novo rumo para a energia elétrica no Brasil. J. Cardoso/CPDoc JB




União binacional:
A vitória da diplomacia


As articulações para a idealização do projeto começaram no Governo Castello Branco e implicaram em delicadas composições. A primeira girou em torno da soberania territorial sobre as margens do rio Paraná, no Guaíra, reivindicadas pelo Paraguai.

Superada a dificuldade fronteiriça, veio a questão econômica. Sendo o maior interessado no sucesso da hidrelétrica, o Brasil assumiu integralmente o orçamento do projeto.

Graças ao senso prático da diplomacia brasileira, os demais entraves paraguaios foram minimizados, edificando-se a união binacional.



Havia uma última obstrução. Considerando a represa uma ameaça à segurança do país, em caso de vazamento, as autoridades argentinas reclamaram também do risco da escassez de água e o conseqüente comprometimento do projeto da usina de Yacyretá. Pelo bem maior - a consolidação da usina de Itaipu - os três países firmaram novo acordo, resguardando as exigências argentinas.

Itaipu foi um marco na construção civil, demonstrando a alta qualificação da engenharia brasileira. Hoje, representa 95% da energia elétrica consumida no Paraguai e 24% no Brasil. Conheça, aqui, mais informações sobre a maior hidrelétrica do mundo.