segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

UM FICHAMENTO, UM RESUMO, UMA RESENHA





UM FICHAMENTO

UM RESUMO

UMA RESENHA


Faz muito tempo,
mas pode servir como exemplo nas categorias.
conforme avaliação de uma professora,
muito querida, do campo da história.
EA



SEVERINO, Antonio Joaquim. " A documentação como método de ensino pessoal". In : Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.

FICHAMENTO


P.35.- De modo pessoal é preciso organizar a apreensão, criar um modo eficaz de estudo sistemático, que possibilite o aluno ultrapassar as dificuldades.

"(...)tem de se transformar num estudioso que encontra no ensino escolar não um ponto de chegada, mas um limiar a partir do qual constitui toda uma atividade de estudo ou pesquisa".

P.36. -O domínio da informação é primordial, sendo necessária uma forma objetiva de estudo, com a documentação criterizada sempre ao alcance. A sistematização também é parte da cultura, situa-se de modo a cooperar com reflexão.

''O saber constitui-se pela capacidade de reflexão no interior de determinada área do conhecimento. A reflexão, no entanto, exige domínio de uma série de informações".

P.37. -Sistematizar a documentação pessoal, temática, bibliográfica ou geral, precisa ser uma rotin na vida acadêmica. É necessário o ordenamento para utilizá-las, não é funcional a utilização de cadernos.

P.38.- Para transcrever literalmente um texto use aspas no início e no fim e evidencie a fonte. A transcrição resumida exige apenas a citação da fonte. Os fichários devem seguir como meta as disciplinas. , constando nos subtítulos das fichas os assuntos fundamentais do estudo.

P.39.- A documentação bibliográfica deve seguir como regra a chegada dos documentos às mãos do estudante. Sendo assim, o estudante constituirá um acervo com informes sobre os livros.
'' Assim todo livro que cair em suas mãos será imediatamente fichado. Igualmente, todos os informes sobre algum livro pertinente à sua área possibilitam a abertura de uma ficha"
P.40. - E importante guardar em pastas o material geral fichado, após colados em folhas de papel ofício com a devida referência. Ex. recortes de jornais, revistas, apostilas. Isto constituirá a documentação geral.

P.41.-O estudante deve seguir como meta de organização da estrutura curricular de seu curso, usando como regra cada disciplina para compor o material organizado em fichas ou apontamentos.

P.42.- Quantos aos autores, principalmente relevantes, abri-se uma ficha contendo em linhas gerais o pensamento deles e informações bibliográficas. Isto deve ser seguido de um glossário para auxiliar a leitura e o desenvolvimento de textos.

EA
SEVERINO, Antonio Joaquim. " A documentação como método de ensino pessoal". In : Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.

RESUMO

O autor descreve métodos que facilitam a função de sitematizar informações decantadas pelos estudante, que facilitem a meta de estudar e elaborar trabalhos. O estudo observa o método pessoal e sistemático, como facilitador da superação de dificuldades. A eficiência depende do domínio da informação primordial por parte do estudante, que lee levará por toda a sua vida acadêmica utilizando-as quando necessário.

A prática deve ser a elaboração constante da constituição do acervo pessoal do estudante, tendo sempre à mão informações que julgue fundamentais para orientar os seus estudos. Para tanto o aluno precisa organizar através de títulos e subtítulos fichados os assuntos colhidos em fontes diversas: conferencias, seminários, aulas, apostilas e livros. Também, artigos de revistas. O trabalho é facilitado se organizado através das próprias disciplinas constantes no currículo dos cursos.
São citadas formas de ordenar o material de estudo através de regras que deverão constar nos fichários. Para transcrever literalmente um texto use no início e ao fim do texto aspas e cite a fonte. Sendo que a transcrição resumida exige apenas a citação da fonte.

O professor Antonio SEVERINO recomenda que os recortes sejam colados em folhas de papel ofício, o que também pode ser realizado através de fichas como em folhas comuns com a devida referência feita. Também é recomendado que o estudante faça um glossário para auxiliar a leitura e a elaboração de textos. Sendo de fundamental importância que se abra uma ficha que caracterize as bases do pensamento do autor e as informações bibliográficas.
O autor caracteriza as fontes em três tipos: documentação bibliográfica, documentação temática e documentação geral. Com a documentação temática, o estudante coletará informações para uma pesquisa específica orientado pelo detalhamento e suas fichas encabeçadas pelos temas e subtemas, oriundos de informações colhidas em idéias por ele consideradas fundamentais, leituras seminários e aulas. A documentação bibliográfica complementa a documentação temática, com a referência de livros, artigos e revistas. A documentação geral é o arquivo de revistas, apostilas e demais materiais que facilitarão a pesquisa.
EA

SEVERINO, Antonio Joaquim. "A documentação como método de ensino pessoal". In : Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.

RESENHA

O QUE FAZER?

Organizar uma memória pessoal é de fato fundamental, mas quantos pesquisadores chegarão a de fato pesquisar com tempo e dinheiro disponíveis? Quantos obterão o formato desejado de pesquisa eficiente? De que elite emergirão as teses buriladas nas fontes primárias?
EA

O professor dá um caráter instrumental ao livro. É evidente o seu espaço em facilitar o pesquisador enumerando um formato pra a pesquisa, principalmente, lembrando-o que agora o estudante é um universitário. Os métodos por ele apresentados , com a análise debruçada sobre o segundo capítulo, mostra-nos uma forma eficiente porém de muito trabalho. Isto cria a consciência pretendida, mas não garante ao sucesso da formulação como um todo, já que o seu público alvo é a ponta que enfrentará o descaso com a pesquisa nesse país. Organizar uma memória pessoal é de fato fundamental, mas quantos pesquisadores chegarão a de fato pesquisar com tempo e dinheiro disponíveis? Quantos obterão o formato desejado de pesquisa eficiente? De que elite emergirão as teses buriladas nas fontes primárias? São perguntas que o livro não propõe, tampouco expande para a consciência do universitário.


"O saber constitui-se pela capacidade de reflexão no interior de determinada área do conhecimento. A reflexão, no entanto, exige o domínio de uma série de informações". é um paradigma intrigante! A ontologia pergunta o que é o saber, de minha parte ficaria satisfeito em delimitar, ou melhor, ampliar o campo do paradigma para a percepção e o imaginário. Penso que não basta um arquivo, mas principalmente a nossa capacidade de envolvimento com as fontes e as perguntas que fazemos para elas. O mesmo acontece com a arte que é um reflexo da mentalidade de um tempo. Cito como exemplo o trabalho de pesquisa de um velho amigo douturando na área de ciência política. Certa vez buscando um documento específico, encontrou outro fora de ordem dado pela Biblioteca Nacional, anotou-o num papelzinho. Tratava-se de um documento de mil e seisentos, um inventário de um navio vindo de Lisboa. O documento nada tinha a ver com a pesquisa do amigo, entretanto foi capaz de lválo longe dalí, fazendo-o a quase estar naquele navio como personagem inventariante. Quando retornou para o objeto de sua pesquisa, a qualidade de suas perguntas aos documentos aos quais trabalhava era outra.
Fico com o método do meu amigo, obrigado professor.
EA