UM FICHAMENTO
UM RESUMO
UMA RESENHA
Faz muito tempo,
mas pode servir como exemplo nas categorias.
conforme avaliação de uma professora,
muito querida, do campo da história.
EA
SEVERINO, Antonio Joaquim. " A documentação como método de ensino pessoal". In : Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.
FICHAMENTO
P.35.- De modo pessoal é preciso organizar a apreensão, criar um modo eficaz de estudo sistemático, que possibilite o aluno ultrapassar as dificuldades.
"(...)tem de se transformar num estudioso que encontra no ensino escolar não um ponto de chegada, mas um limiar a partir do qual constitui toda uma atividade de estudo ou pesquisa".
P.36. -O domínio da informação é primordial, sendo necessária uma forma objetiva de estudo, com a documentação criterizada sempre ao alcance. A sistematização também é parte da cultura, situa-se de modo a cooperar com reflexão.
''O saber constitui-se pela capacidade de reflexão no interior de determinada área do conhecimento. A reflexão, no entanto, exige domínio de uma série de informações".
P.37. -Sistematizar a documentação pessoal, temática, bibliográfica ou geral, precisa ser uma rotin na vida acadêmica. É necessário o ordenamento para utilizá-las, não é funcional a utilização de cadernos.
P.38.- Para transcrever literalmente um texto use aspas no início e no fim e evidencie a fonte. A transcrição resumida exige apenas a citação da fonte. Os fichários devem seguir como meta as disciplinas. , constando nos subtítulos das fichas os assuntos fundamentais do estudo.
P.39.- A documentação bibliográfica deve seguir como regra a chegada dos documentos às mãos do estudante. Sendo assim, o estudante constituirá um acervo com informes sobre os livros.
'' Assim todo livro que cair em suas mãos será imediatamente fichado. Igualmente, todos os informes sobre algum livro pertinente à sua área possibilitam a abertura de uma ficha"
P.40. - E importante guardar em pastas o material geral fichado, após colados em folhas de papel ofício com a devida referência. Ex. recortes de jornais, revistas, apostilas. Isto constituirá a documentação geral.
P.41.-O estudante deve seguir como meta de organização da estrutura curricular de seu curso, usando como regra cada disciplina para compor o material organizado em fichas ou apontamentos.
P.42.- Quantos aos autores, principalmente relevantes, abri-se uma ficha contendo em linhas gerais o pensamento deles e informações bibliográficas. Isto deve ser seguido de um glossário para auxiliar a leitura e o desenvolvimento de textos.
EA
SEVERINO, Antonio Joaquim. " A documentação como método de ensino pessoal". In : Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.
RESUMO
O autor descreve métodos que facilitam a função de sitematizar informações decantadas pelos estudante, que facilitem a meta de estudar e elaborar trabalhos. O estudo observa o método pessoal e sistemático, como facilitador da superação de dificuldades. A eficiência depende do domínio da informação primordial por parte do estudante, que lee levará por toda a sua vida acadêmica utilizando-as quando necessário.
A prática deve ser a elaboração constante da constituição do acervo pessoal do estudante, tendo sempre à mão informações que julgue fundamentais para orientar os seus estudos. Para tanto o aluno precisa organizar através de títulos e subtítulos fichados os assuntos colhidos em fontes diversas: conferencias, seminários, aulas, apostilas e livros. Também, artigos de revistas. O trabalho é facilitado se organizado através das próprias disciplinas constantes no currículo dos cursos.
São citadas formas de ordenar o material de estudo através de regras que deverão constar nos fichários. Para transcrever literalmente um texto use no início e ao fim do texto aspas e cite a fonte. Sendo que a transcrição resumida exige apenas a citação da fonte.
O professor Antonio SEVERINO recomenda que os recortes sejam colados em folhas de papel ofício, o que também pode ser realizado através de fichas como em folhas comuns com a devida referência feita. Também é recomendado que o estudante faça um glossário para auxiliar a leitura e a elaboração de textos. Sendo de fundamental importância que se abra uma ficha que caracterize as bases do pensamento do autor e as informações bibliográficas.
O autor caracteriza as fontes em três tipos: documentação bibliográfica, documentação temática e documentação geral. Com a documentação temática, o estudante coletará informações para uma pesquisa específica orientado pelo detalhamento e suas fichas encabeçadas pelos temas e subtemas, oriundos de informações colhidas em idéias por ele consideradas fundamentais, leituras seminários e aulas. A documentação bibliográfica complementa a documentação temática, com a referência de livros, artigos e revistas. A documentação geral é o arquivo de revistas, apostilas e demais materiais que facilitarão a pesquisa.
EA
SEVERINO, Antonio Joaquim. "A documentação como método de ensino pessoal". In : Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.
RESENHA
O QUE FAZER?
Organizar uma memória pessoal é de fato fundamental, mas quantos pesquisadores chegarão a de fato pesquisar com tempo e dinheiro disponíveis? Quantos obterão o formato desejado de pesquisa eficiente? De que elite emergirão as teses buriladas nas fontes primárias?
EA
O professor dá um caráter instrumental ao livro. É evidente o seu espaço em facilitar o pesquisador enumerando um formato pra a pesquisa, principalmente, lembrando-o que agora o estudante é um universitário. Os métodos por ele apresentados , com a análise debruçada sobre o segundo capítulo, mostra-nos uma forma eficiente porém de muito trabalho. Isto cria a consciência pretendida, mas não garante ao sucesso da formulação como um todo, já que o seu público alvo é a ponta que enfrentará o descaso com a pesquisa nesse país. Organizar uma memória pessoal é de fato fundamental, mas quantos pesquisadores chegarão a de fato pesquisar com tempo e dinheiro disponíveis? Quantos obterão o formato desejado de pesquisa eficiente? De que elite emergirão as teses buriladas nas fontes primárias? São perguntas que o livro não propõe, tampouco expande para a consciência do universitário.
"O saber constitui-se pela capacidade de reflexão no interior de determinada área do conhecimento. A reflexão, no entanto, exige o domínio de uma série de informações". é um paradigma intrigante! A ontologia pergunta o que é o saber, de minha parte ficaria satisfeito em delimitar, ou melhor, ampliar o campo do paradigma para a percepção e o imaginário. Penso que não basta um arquivo, mas principalmente a nossa capacidade de envolvimento com as fontes e as perguntas que fazemos para elas. O mesmo acontece com a arte que é um reflexo da mentalidade de um tempo. Cito como exemplo o trabalho de pesquisa de um velho amigo douturando na área de ciência política. Certa vez buscando um documento específico, encontrou outro fora de ordem dado pela Biblioteca Nacional, anotou-o num papelzinho. Tratava-se de um documento de mil e seisentos, um inventário de um navio vindo de Lisboa. O documento nada tinha a ver com a pesquisa do amigo, entretanto foi capaz de lválo longe dalí, fazendo-o a quase estar naquele navio como personagem inventariante. Quando retornou para o objeto de sua pesquisa, a qualidade de suas perguntas aos documentos aos quais trabalhava era outra.
Fico com o método do meu amigo, obrigado professor.
EA
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