A festa sob rodas: o carnaval do corso nas ruas do Recife, por Mário Ribeiro dos Santos.
Na busca de novos comportamentos que proporcionassem momentos de lazer para as elites de um Recife “Moderno”, no início do século XX, e com o propósito de combater “velhos hábitos” considerados desviantes diante do novo parâmetro de diversão nas ruas durante o período carnavalesco, o corso surge como uma opção de desejo dos mais favorecidos socialmente de transformar o espaço público da festa. Brincadeira de estilo europeu, o corso consiste num desfile de carros ornamentados, geralmente de capotas arriadas, que se desloca pelas principais vias do centro transportando pessoas ricamente fantasiadas, que travam batalhas de confetes e serpentinas. No Recife dos anos 1930, esse tipo de prática já se encontrava consolidada no calendário oficial da folia. Os motoristas e a população apreçavam-se em saber como se definiria a nova geografia do centro, uma vez que aconteceriam mudanças na rotina da cidade. Confira…
A Ponte Desprezada: como a primeira ponte em ferro do Brasil saiu do caminho entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, por Pedro Paulo Aiello Mesquita.
O ano é 1846 e o lugar é a vila de Paraíba do Sul, situada na Província do Rio de Janeiro. Construía-se ali uma enorme ponte sobre o rio Paraíba do Sul, a primeira ponte de ferro do Brasil, de forma a ligar as duas margens do frondoso rio. Até os dias de hoje o Paraíba do Sul é o principal rio fluminense, ainda que tenha sua nascente em São Paulo. O rio atravessa todo o estado do Rio de Janeiro, indo desaguar em Campos, já nas proximidades do Espírito Santo. Uma das várias cidades banhadas por esse rio é a cidade de Paraíba do Sul, localizada na região Centro-Sul fluminense, próxima à divisa com o Estado de Minas Gerais. Confira…
O imperialismo italiano pós-unificação: algumas considerações, por Flávio Raimundo Giarola.
O objetivo do presente artigo é analisar o imperialismo italiano pós-“Risorgimento”. Buscarei traçar alguns dos fatores mais importantes para o desenvolvimento do imperialismo na Itália e demonstrar como este se fez em um período onde as grandes potências européias já haviam dividido o mundo entre si. Para isso, pretendo, inicialmente, investigar algumas características econômicas e sociais da Itália no período posterior à sua unificação e analisar os primeiros passos do imperialismo da península, assim como as ideologias intrínsecas ao processo. Posteriormente, farei um recorte dos principais fatos da guerra contra a Etiópia e analisarei o efeito que a derrota causou no ideário expansionista italiano. Por fim, trabalharei com o imperialismo italiano no início do século XX, observando como este foi fundamental para a entrada da Itália na Primeira Guerra Mundial. Confira…
Um projeto modernista: as cartas de Mário de Andrade, por Rafael Pereira da Silva.
As correspondências constituem um tipo específico de escrita de si, bem como os diários, as biografias, as autobiografias, os arquivos pessoais e as memórias. Essas formas de produção de si constituíram-se em meados do século XIX com o advento do indivíduo moderno. Esses registros formam um conjunto de fontes produzidas no âmbito do privado, mas que não deixam de revelar vestígios de trajetórias de vida, de redes de sociabilidades intelectual e política de importantes figuras ou de anônimos. Confira…
Alô, alô, Joinville! Está no ar a rádio difusora! A radiodifusão em Joinville/SC (1941-1961), por Ismael Gonçalves Alves.
O livro Alô, alô, Joinville! Está no ar a rádio difusora! A radiodifusão em Joinville/SC (1941-1961) da historiadora e jornalista Izani Mustafá, é resultado de sua dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Santa Catarina. Dividida em dois capítulos, a obra aqui analisada traz significativas contribuições para os pesquisadores que se dedicam aos estudos da mídia e das telecomunicações. Confira…
Nenhum comentário:
Postar um comentário
BEM-VINDO(A)!