sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Produção Intelectual do século XVIII (1)

(1)
Produção Intelectual
século XVIII

Itens delimitados:

>Os fundamentos e as concepções iluministas no campo filosófico religioso;

>As idéias de Locke e de Rousseau acerca do "estado de natureza", "do contrato social" e do "governo civil";

>Até que ponto o pensamento iluminista foi, de fato, direta ou indiretamente, responsável pela criação de clima revolucionário ;

>E por fim uma tentativa de captar alguns aspectos da mentalidade(cultura) pré-revolucionária, na França, através de elementos contrários ao próprio iluminismo, e, que se fundamentam no ocultismo, no apogeu ao maravilhoso e irracional. Tal é o caso do Mesmerismo, que veremos ao final.


Iluminismo(filosofia das luzes)
Base iluminista: crença absoluta na razão humana e no progresso do homem
local: Europa(em particular na FRANÇA)
Século XVIII(razão e natureza)
ILuministas: uma vez livres das explicações metafísicas, místicas e sobrenaturais(lugar- comum nas reflexões acerca da religião, da filosofia, da política e etc); o universo é perfeitamente racional e deve ser entendido como obra de um Deus racional .
Concepção filosófica: Otimista e ambiciosa, que se opõe a idéia de que a fé tem alguma relação com o saber, com o conhecimento ou com a própria razão humana.

Texto síntese dos fundamentos gerais do iluminismo

DEUS, O UNIVERSO E OS HOMENS NO SISTEMA MACÃNICO DAS LUZES


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DAVID HUME(1711-1776)
inglês

"Lançai um olhar em redor do mundo; comtemplai o todo e cada uma de suas partes. Vereis que não é senão uma grande máquina, subdividida num infinito número de máquinas mais pequenas, que por sua vez admitem subdivisões num grau que vai para além do que os sentidos e faculdades humanas podem captar e explicar. Todas essas máquinas e até as suas partes mais pequenas se ajustam entre si com uma precisão que arrebata a admiração de todos quantos a contemplarem. A singular adaptação dos meios aos fins na Natureza inteira assemelha-se exatamente, ainda que em muito excede, aos produtos do engenho humano., aos desígnios do homem, de seus pensamentos, sua sabedoria e sua inteligência. Se, portanto, os efeitos se assemelham entre si, estamos obrigados a interferir...que também as causas são semelhantes, e que o Autor da Natureza se parece em algo com a mente humana, ainda que as suas faculdades sejam muito mais consideráveis, em proporção com a grandeza obra que executou.
HUME, David. Diálogos sobre a Religião Natural. In: FREITAS, op.cit.,pp.9-10.)





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