sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A virtude e o vício em algo que não tem freios


"A gente só é bom quando se percebe mau,
intolerante e não aceita repetir um quadro
reativo mental medíocre socialmente, forjado em emoção pouco educada".
ou grosseira, se preferir...

No mais a beatitude é uma tentiva de soerguimento da poesia ao estado puro.

Já ultrapassado esse reconhecimento,
aprofundado pelo rompimento dos condicionamentos até o estado de arte,
só o artista sabe em que patamar está a verdade com a qual dialoga.

Ele vai usar os recursos que têm nas mãos e construiu no caminho da sua moral.

De si mesmo brotará o experimento
a razão e o caos,
que ele escolherá como uma roupa de ocasião.

Mas é expressão
em cara própria.

Intransferível.

Nem sempre se consegue uma
muita gente pega emprestado.

O que não se pode é negá-la.

Nem mesmo onde as margens parecem seguras.

Eduardo Affonso.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

SERRA SERRA SERRADOR! ESSE GOVERNADOR É UM HORROR!


SERRA NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA

Ceifando cargos de professores de História, o Governador José Serra de SP não vai entrar para história em 2010. Fiquem de olho! ELE É CANDIDATO AO CARGO MAIS ALTO DA REPÚBLICA PELO PSDB! UM DETALHE; O CARA ODEIA HISTÓRIA. SE GOSTASSE NÃO DIMINUIA A CARGA HORÁRIA DOS PROFESSORES DE HISTÓRIA DA REDE PÚBLICA PAULISTA A QUAL É RESPONSÁVEL. NÃO PODE CHEGAR AO PODER MÁXIMO, POIS VAI REPRODUZIR A MESMA "HISTÓRIA" DE DESCASO COM A DISCIPLINA PARA O RESTO DO BRASIL! FORA SERRA!!!!.
O ARTIGO ABAIXO É UMA REPRODUÇÃO DA FOLHA DE SÃO PAULO. QUEM ASSINA É RONALDO VAINFAS, professor da UFF.
EA

Horas de desespero


Diminuição das aulas de história em benefício das de sociologia em SP é um erro grave, que irá prejudicar ainda mais os alunos das escolas públicas
RONALDO VAINFAS

ESPECIAL PARA A FOLHA - 14/12/2008

Mais uma vez a história sai prejudicada no ensino médio, e não digo isso com o espírito de autocomiseração tão corriqueiro entre os professores de história.
Mas esta decisão do governo do Estado de São Paulo -de reduzir a carga horária letiva de história para abrigar a disciplina de sociologia e ampliar a de filosofia- irá prejudicar os estudantes sem compensação à altura.
A obrigatoriedade da filosofia pode ser considerada positiva, pois dá um toque de humanismo e um estímulo à reflexão ética muito salutares. Sobretudo no mundo atual, onde o individualismo narcísico e o egoísmo possessivo parecem ter se consagrado como valores universais.
Mas ampliar a carga de filosofia e introduzir sociologia já é discutível. Trata-se de disciplina muito específica no campo das ciências sociais, voltada, antes de tudo, para a discussão de modelos abstratos para o estudo das sociedades.
Ficará o aluno obrigado, precocemente, a debruçar-se sobre o pensamento de Weber, Durkheim e, decerto, o velho Karl Marx. Sabe-se lá como isso será ensinado pelos professores ou recebido pelos alunos.
E, se entra a sociologia, por que não a antropologia ou a ciência política? Qual é o critério de escolha da sociologia como representante das ciências sociais no ensino médio? De todo modo, a inclusão da sociologia ou de qualquer das outras chamadas ciências sociais é desnecessária nesta altura da formação escolar.

Fusão
Tudo se agrava com a diminuição da carga de história, que já incorporou, recentemente, a obrigatoriedade de disciplinas sobre histórias africana e indígena. A primeira em 2003, pela lei nº 10.639, e, a segunda, em 2008, pela lei nº 11.645.
Nesta última, a fórmula utilizada para denominar a disciplina é "história da cultura afro-brasileira e indígena". Nada contra a inclusão desses novos conteúdos que, sem dúvida, ajustam o ensino da história no Brasil às nossas raízes culturais múltiplas, embora nada disso seja realmente novo.
Muito pelo contrário, pois já Karl von Martius, em meados do século 19, dizia que a chave para compreender a história do Brasil residia no estudo da fusão das três raças, a branca, a indígena e a negra. Deixando de lado o linguajar "raciológico", hoje tão valorizado nas políticas afirmativas do governo, a idéia de Von Martius era boa.
Tão boa que ninguém a seguiu naquele tempo em que a escravidão brasileira estava no apogeu. Foi somente Gilberto Freyre quem viria a assumir esse projeto em seu "Casa-Grande e Senzala", de 1933. E ainda foi acusado de racista...
Seja como for, ensinar história não é o mesmo que ensinar somente história do Brasil ou de tudo aquilo que guarda relação direta com a nossa história.
Esse "brasil-centrismo" (me perdoem pelo neologismo cacófono) é, por razões óbvias, um equívoco que afetou muito o ensino da história.
Os estudos da Antigüidade e da Idade Média, por exemplo, saíram dos currículos do secundário em reformas anteriores, e seus conteúdos acabaram excluídos dos exames vestibulares. O que será cortado da história com esses novos ajustes?
O grave risco é o de se formular um currículo de história centrado, de um lado, numa história do Brasil ideologizada e, de outro, numa história geral cada vez mais presentista.
A julgar pelos cortes cronológicos anteriores, a próxima vítima deve ser a história moderna e, assim, o estudo da história geral corre o risco de começar pela Revolução Francesa!

Triunfo do clichê
Que história será essa, que, de reforma em reforma, vai arqueologizando o passado?
É o triunfo do clichê de que a história serve para compreender o presente, quando o melhor dela, História, é conhecer o próprio, as diferenças de uma mesma sociedade no tempo ou entre civilizações distintas.
E, agora, o ensino médio de São Paulo ainda vai amputar mais a história para abrigar a sociologia. Decisão temerária e repleta de conseqüências negativas para a formação dos alunos. Dos alunos do "ensino público", vale sublinhar.
Porque os colégios particulares não entrarão nessa onda de cortes, mantendo sua carga de 500 horas ou mais, enquanto as escolas públicas paulistas terão de contentar-se, segundo cálculos recentes, com cerca de 200 horas.
Moral da história: nos vestibulares futuros, os egressos das escolas públicas de São Paulo sairão em grande desvantagem nas provas de história, sobretudo os que optarem por carreiras humanísticas, onde a prova de história é decisiva.
Assim, terão mais dificuldade, como sempre, de ingressar em universidades públicas. O remédio das cotas, em si mesmo duvidoso, torna-se quase uma piada de mau gosto num contexto como esse.


RONALDO VAINFAS é professor titular do departamento de história da Universidade Federal Fluminense (UFF).

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

MEU BLOCO NA RUA!!! deu no "BLOCOS ON LINE"

Em sex, 12/12/08, Blocos Online escreveu:
De: Blocos Online Assunto: Mensagem de NatalPara: "Eduardo Affonso" Data: Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008, 19:07
Eduardo,
obrigada por sua mensagem, ela estará on line amanhã, sábado, com chamada de capa. Por favor, confira e divulgue.
Leila Miccolis

http://www.blocosonline.com.br/home/index.php

Uma pauta imensa de sonhos nos reservaviver corajosamenteos dias!Que sempre os sonhos aconteçam com a força do amor!A cada miléssimo de segundo, que isso seja lembrado "SONHANDO ACORDADO"!Numa teia coletiva diária de relações, que se constroem ou refazemamorosamente,que a vida bela, como na metáfora de um velho e certo filme passe...SEMPRE MUITO BEM, OBRIGADO! Assim, lhes desejamos, que aconteça...... quando sonhamos e vivemos os nossospróprios sonhos!Os mais lindos, vos pertencem,de tão bela certeza!Em abraços que ousamos sonhá-losé insuperável,magnífica.A vida é mesmo bela!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL E 2009!

Uma pauta imensa de sonhos nos reserva
viver corajosamente
os dias!

Que sempre os sonhos aconteçam com a força do amor!

A cada miléssimo de segundo,
que isso seja lembrado "SONHANDO ACORDADO"!

Numa teia coletiva diária de relações, que se constroem ou refazem
amorosamente,
que a vida bela como na metáfora de um velho e certo filme passe...

SEMPRE MUITO BEM, OBRIGADO!

Assim, lhes desejamos, que aconteça...
... quando sonhamos e vivemos os nossos
próprios sonhos!

Os mais lindos, vos pertencem,
de tão bela certeza!

Em abraços que ousamos sonhá-los

é insuperável,
magnífica,
a vida é mesmo bela!

Feliz 2009!
Eduardo Affonso
P.S; sonho com todos!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

UM DIA INESQUECÍVEL!

Há 30 anos, Rondinelli se tornava ídolo na Gávea

Felipe Murta, JB Online

RIO - Uma das mais importantes conquistas rubro-negras completa, nesta quarta-feira, 30 anos. No dia 3 de dezembro de 1978, mais precisamente às 18h44 de um domingo no Maracanã, o 'Deus da Raça' Rondinelli correu como uma flecha, saltou por sobre o então jovem zagueiro do Vasco Abel Braga e, com uma cabeçada fulminante, entrou para a história do Flamengo ao marcar um dos gols mais comemorados por toda a nação que o idolatrava. E o recorda com carinho até hoje daquele 1 a 0.

O Jornal do Brasil presta a sua homenagem a um dos momentos que fazem do futebol o esporte mais emocionante do planeta. Confira abaixo a cobertura original desta conquista, além do comentário do 'mestre' Oldemário Touguinhó, que, numa conversa com o herói do título, eternizou a façanha:

Assista os melhores momentos da decisão no Canal 100

Matéria do JB de 3 de dezembro de 1978

Rondinelli, o prêmio pela dedicação

Por Oldemário Touguinhó

A bola veio cruzada sobre a área e Rondinelli entrou de cabeça, fazendo o gol da vitória do Flamengo. Tudo como o zagueiro havia sonhado na madrugada do jogo, tudo como havia desejado desde que voltou à equipe na condição de titular. Por isso, era o mais feliz na festa da conquista do título de campeão carioca.

Rondinelli é um rapaz educado, profissional e dedicado. Treina constantemente. Quase sempre é o primeiro na fila dos exercícios, para servir de guia. Assim, consegue manter uma elasticidade que faz dele o melhor cabeceador do Rio.

- Por não ser muito alto e saber que dentro da área somos obrigados a enfrentar zagueiros fortes, que entram firme nas bolas altas, desde cedo me preparei com empenho para subir nos cruzamentos. Acho que devo muito aos preparadores físicos, porque desde que cheguei à Gávea, faço com eles várias séries de exercícios para manter a forma. Nunca me importei em ser um zagueiro de estilo clássico. Minha principal preocupação foi sempre a de ganhar o lance. Se for necessário entrar duro e desajeitado, entro. O importante é não deixar o adversário não entrar na área. Ainda nos juniores, me esforçava muito nas cabeçadas. Por isso, quando cheguei aos titulares, não tive dificuldades para me manter na equipe.

- Sou um jogador de garra – e continuou Rondinelli – e foi com muita luta que cheguei a ser convocado a Seleção Brasileira, durante a fase de treinamentos para a Copa (de 1978). Depois, voltei ao Flamengo e, quando acreditava estar firme no time, me machuquei e quase não pude mais voltar à minha posição. O Flamengo havia contratado novos zagueiros e, contundido, perdi espaço. Uma contusão no joelho esquerdo me obrigou a ficar de fora durante vários meses. Isso me desesperava. Sempre que tentava voltar aos treinos, sentia dores e tinha que recomeçar os tratamentos. O pior é que, aos poucos, senti não haver mais interesse da comissão técnica em me escalar. Mesmo assim, intensifiquei os treinamentos e logo que me senti bem, forcei os exercícios. Mesmo assim, foi muito difícil recuperar meu lugar entre os titulares, já que a dupla de zagueiros atuou muito bem durante o 1º turno e levando o time à vitória.

De fato, no Flamengo, existia interesse de negociá-lo em troca de um atacante. Por este motivo, quase foi parar no Inter, assim como no Galo mineiro. Sentindo que muitos clubes queriam contratá-lo o zagueiro voltou aos planos do técnico Cláudio Coutinho. Inclusive, a própria torcida exigia sua volta à equipe. O jogador se mostrava revoltado em permanecer na reserva e só mesmo se tranqüilizou ao ser escalado para atuar por duas vezes seguidas. E isto aconteceu apenas nos últimos jogos do returno.

- Na verdade, sempre confiei no meu futebol. Só desejava ter uma chance, a fim de poder mostrar ao treinador que merecia uma vaga no time. Ele foi legal comigo e permitiu que eu fosse novamente titular. Realizei bons jogos, mas me faltava um pouco de coragem para ir lá na frente, ajudar o ataque nas bolas altas. Mas durante a preparação para o jogo final contra o Vasco, vivia sonhando em ter uma chance de subir ao ataque e foi isso o que me encorajou a tentar uma jogada ofensiva no final da partida.

Quando vi a bola cruzada, entrei na corrida já sabendo que iria pegá-la no meio do caminho. Vim numa velocidade alta. Felizmente tudo deu certo, entrei de cabeça e joguei a bola para dentro do gol de Leão.

Rondinelli deixou o campo sem camisa. A faixa de campeão cruzada sobre o peito era o maior troféu que acabava de conquistar com muita raça e coração, como sempre lhe foi peculiar.

[00:17] - 03/12/2008 - RSS


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

"o concreto pensado*"


Mais do que falar eu gosto de pensar
mais do que pensar eu gosto de trabalhar com o pensamento
mais do que trabahar como pensamento eu gosto de senti-lo concretamente:
"o concreto pensado", tomo por empréstimo esta expressão de Marx, para
o meu objeto de estudo ganhar forma e sentido paupável:
para buscar sentidos fora da racionalidade dura, fria, reproduzida,
instantânea e que permanece,
nas coisas e pessoas que não são coisas...
Mas do que sentir eu gosto de buscar o sentido,
de poder interpretar as coisas através de uma forma de pensar,
compartilhado numa teia o susto e o abuso remoto e presente,
entre homens e mulheres inquietos,
que se tocam através do tempo e do espaço:
decompondo todas as relações de origem, de aceitação, de rebeldia,
de cultura,
de classe,
todas as rupturas e continuidades nesse terreno...
as vezes árido, outras movediço,
nele juntos tentamos produzir frutos.
A minha matéria para pensar, sentir, trabalhar e viver socialmente
MESMO
é a história.
Com ela durmo e acordo todos os dias,
de manhã tomamos café
e saímos para
observar as
tais coisas
de que falei...
e agir.
É exatamente assim,
caso queira uma lógica
para saber do que sou feito.


Eduardo Affonso.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

JUSTO RECONHECIMENTO, PORÉM...




Uma certa falta de consciência do poder

no dia da Consciência negra


A estátua inaugurada dia 20 de novembro último, do lendário João Cândido, o almirante negro, cantado na canção de Aldir Blanc e João Bosco pela voz maravilhosa de Elis, está no lugar errado. Lula e Edson Santos deveriam ter posto a estátua em frente ao MUSEU DA MARINHA, que também fica na Praça XV. A importância dos simbolos não foi levada a sério. Cândido deveria ser exaltado como um herói vivo e não colocado num canto. A estátua está extamente perto da marternidade e lado da saída da barca para Paquetá, onde ninguém a vê. Não foi á toa que quando perguntei sábado(22/11) de manhã para o guarda municipal, ele não sabia onde ela ficava. Nem a Marinha quer saber. Nem precisava ser lembrada pelo jeito.

EA


22/11: 1910 - A Revolta da Chibata


Jornal do Brasil: Marinheiros exigem fim dos maus-tratos

O estopim da Revolta da Chibata foi o castigo de 250 açoites sofrido por um marinheiro. A punição como de costume ocorreu na presença dos outros marujos. O marinheiro desmaiou enquanto apanhava, mas seu algoz continuou a bater-lhe. O fato aconteceu no encouraçado Minas Gerais, que navegava em direção ao Rio de Janeiro. Os revoltosos mataram o comandante do navio de guerra e mais cinco oficiais, que resistiram. Já na Baía de Guanabara, outros marujos assumiram o controle dos navios São Paulo, Bahia e Deodoro. Dois mil marinheiros aderiram à revolta, que exigia o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para os amotinados.

Para espanto dos oficiais, os marinheiros mostraram que sabiam manobrar as modernas embarcações com perícia e habilidade.

Na manhã do dia 23 de novembro, sob a liderança do marinheiro de primeira classe João Cândido Felisberto e com redação de Francisco Dias Martins, foi enviado um ultimato ao governo:
" (...) Queremos a resposta já e já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem."

A Marinha esboçou um ataque com dois navios menores, que foram rechaçados pelos revoltosos. Os marujos deram tiros de advertência contra o Palácio do Catete, sede do Poder Executivo, e contra a Ilha das Cobras. Encurralado, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar as exigências dos rebeldes. Os marinheiros confiaram na palavra do presidente, mas foram traídos por ele. Depois de entregarem as armas e abandonarem os navios, foram expulsos da Marinha. No dia 4 de dezembro, houve novo motim, dessa vez na Ilha das Cobras. A revolta foi reprimida com rigor.

O Almirante Negro na Inglaterra

A idéia de fazer um movimento que acabasse com os maus-tratos na Marinha brasileira surgiu dois anos antes de eclodir a Revolta da Chibata, quando o marinheiro João Cândido viajou para a Inglaterra para acompanhar a construção do encouraçado Minas Gerais. Lá, João Cândido e outros marujos, participaram de reuniões sindicais dos marinheiros ingleses e tomaram conhecimento do motim dos marinheiros do encouraçado russo Potemkin, ocorrido em 1905, motivado pela má alimentação a bordo.

como represália por ter liderado o levante dos marinheiros, João Cândido foi expulso da Marinha, e morreu pobre, em 1969, como carregador de peixes do Porto do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

"Bo bo thanh phong khoi"




A expressão é vietinamita e quer dizer "cada passo é uma brisa que nasce" . Foi justamente a expressão que surgiu após uma momento de aborrecimmento, quando abri ao acaso o livro MEDITAÇÃO ANDANDO-GUIA PARA A PAZ INTERIOR, autoria de THICH NHAT HANH. A tradução é de ODETE LARA, feita para EDITORA VOZES . O ENGRAÇADO É QUE ANDAVA ESQUECIDO DESSE LIVRO uma edição de 1986.



A mensagem da pagina 31 é literalmente esta:



"Na entrada da sala de meditação e um certo tempo Zen existe uma grande pedra com a seguinte inscrição: ""Bo bo thanh phong khoi", que quer dizer: "cada passo é uma brisa que nasce". Que beleza de verdade isso contém! A fresca brisa é a experiência de paz e liberdade que, soprando apaga o ardor dos sofrimentos em nosso ciclo de nascimento e morte, trazendo alegria e liberdade para a nossa vida!"


"MEU CARO AMIGO, VOCÊ NÃO QUER CAMINHAR DESSE JEITO PELO BEM DO NOSSO MUNDO"

p.s; Acabo de me sentir um elefante nas nuvens. Assim como a imagem acima, que é de um cartaz russo da ROSTA. A primeira imagem, também um cartaz, à esquerda está o monge-POETA vietinamita, ao lado de Gandhi e madre Tereza de Calcutá. Quem desejar procure o livro para uso em situações da vida, que não precise dele como nesta minha situação aborrecida. Desejo que o acaso abra as melhores páginas de cada um de nós nesta noite.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

UM CONVITE

O meu amigo ALê SOUTO está nessa!
É nesta terça no IAB.



sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Leve pessoa humana




Somente agora abri o e-mail enviado ontem dando conta da passagem dela. Soube da notícia desse modo e fiquei muito chocado. Lembrei de nossas conversas, áquela época que ela se afastou do trabalho. Teve seus motivos. Entendo agora a seriedade da situação que ela me passou. O caso do coração. Pudera tIvéssemos uma chance de trabalhar juntos mais uma vez! É o que o meu coração pode dizer nesta hora. Pois ela acreditava no meu trabalho. Sabia da necessidade de não abrir mão dele. Realizava com facilidade o trabalho de cativar. Um coração excelente. Uma pessoa que tive muito pouca chance para produzir lado a lado. Uma pena. Ultimamente vivia me enviando piadas. Elas chegavam sempre em boa certa. Hora dessas que não contava que cessariam. Bem-amados anjos estão contigo. Leve pessoa humana. Dessas que passam como a chuva em meio a aridez desse tempo. Onde já não nascem tantas flôres de indelével perfume. Edu, suavemente, era assim que você me chamava. Palavras, para que mesmo servem? Essas são para lembrá-la. Devem ser lidas no mais completo e respeitoso silêncio. Como uma homenagem a você, querida AMIGA Marta.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

MAIAKOVSKI PELO CAMINHO...



"Conheceis o francês,
sabeis dividir,
mulltiplicar,
declinar com perfeição.
Pois declinai!
Mas sabeis por acaso

cantar em dueto com edifícios?


M a i a k o v ski
- sem títiulo
poema retirado de um mural universitário

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

NÓS TAMBÉM ACORDAREMOS!


Um aviso necessário:

Uma coisa é a história dos EUA como um país que tem se intitulado o dono do mundo. Basta que se leia o "Destino Manifesto" e as Doutrinas geradas lá. AO LONGO DA TRAJETÓRIA dos EUA, esse país intervém no destino de muitas nações. Mas algo está MUDANDO e vai MUDAR mais ainda. Esse é o mote do futuro presidente deles, que assumirá o cargo na pior crise econômica pós- 29. O rearanjo do capitalismo será necessário, porque essa crise bateu à porta dos americanos, da grande classe média deles. Está batendo como na Grande Depressão em todos os setores da economia americana. Espera-se que novos clássicos da literatura não precisem mais nascer como em "As Vinhas da Ira",de,John Steinbeck(publicado em 1939). 1929 gestou grandes poetas que atravessaram o país, transpassando agruras por todos os lados e relatando-as. Um entre eles ainda vive, espera por uma AMÉRICA MAIS HUMANA. Como é o caso de Ferllinguett, grande crítico dos governos desastrosos do clã dos Buchs. Obama traz essa mensagem. A mensagem de uma nova renascença vista pela poesia. Num discurso emocionate aponta agora, NÓS PODEMOS!. Em Berlim, meses antes, ele também apontava à direção. "Temos agora um líder mundial". Alguém que parece disposto a negociar diante das imensas contradições geradas pelo país dominante, mas que tem uma nova fala e comando para travar a roda especulativa financeira, dizem os ecos de Chicago. Os sinais indicam o enfrentramento de tubarões e dragões que circulam o mundo da grana fácil, aquela insensível às imensas camadas de necessitados e destruidora do trabalho. SE é isso o que veremos, então, o discurso abaixo fica aqui arquivado para a HISTÓRIA. Além de ser clara., COM A ASCENÇÃO DE OBAMA, a percepção mundiall de estar havendo justiça oriunda da democracia. A democracia tem negado o acesso àqueles que são capazes, que tem caráter, por aqui, abaixo da linha do Equador. Mas como Luther King apontou em outro discurso histórico, "um homem não pode ser medido por sua cor, mas pelo seu caráter". Muitos dos nossos líderes regionais precisam introjetar esse disrcurso para agir. Você ai disse, todos? Não interessa a etnia. Obama nem precisou dela. Tem percepção. TEM APOIO POPULAR e sabe da necessidade de unir uma nação em frangalhos. Um líder retira de dentro das pessoas a esperança delas e a põe em servico, como força para transformar o país. Aqui, esses caras, de caráter duvidoso têm o Pré-sal(quase nas mãos) e parecem que não sabem o sentido da palavra "destino". Nem precisa ser o Destino Manifesto, o deles, já marcou as fronteiras para além do espaço. Precisam imaginar que aqui tem um povo, desconhecem seus sonhos, necessidades. Discutem se irão diminuir o ar condicionado do congresso. Sem comentários. Ao longo da história do Brasil, certas famílias têm sido desastrosas internamente, o tanto quanto os EUA são externamente. Os grupos e frações daqui, certamente são piores historicamente. Pois se ocupam de tudo e não dão colher de chá para a ralé, nós por acaso "OS IMOBILIZADOS". Como deixou escapar um certo candidato, suburbanos, burros... periféricos...Infelizmente não estamos a todo momento ouvindo suas pérolas soltas quando estão desatentos. Lembram do Ricupero? Outro. Seja no Estado, Judiciário, Congresso, Estatais, multis, fazendonas do Agro-negócio, Bancos/bolsas, empresas de comunicação, ... E O ESCAMBÁU DE SEMPRE...Eles estão lá se revesando sem dar bobeira a maior parte do tempo... Se prepararam para o poder pensando qual será o novo casuísmo...quem eles colocarão para dirigir a FALTA DE SAÚDE, A FALTA DE EMPREGO, A FALTA DE EDUCAÇÃO...Um dia nós os retiraremos do lugar. Um longo pesadêlo assombrou a longa noite americana. Um dia nós também acordaremos ao sul. Não haverá populismo para confundir. Nem mais nenhuma ilusão. Podemos?
Eduardo Affonso.
p.s; ...se influenciados pela América de lá, que seja. Mas não podemas mais é esperar. Os quenianos nas ruas, numa cena rara carregaram a bandeira americana de cabeça para baixo.

Leia o discurso completo do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, pronunciado diante de mais de 100 mil pessoas no Grant Park de Chicago (Illinois) por volta das 23h locais (3h, horário de Brasília): 05/11/2008

"Olá, Chicago!

Se alguém aí ainda dúvida de que os Estados Unidos são um lugar onde tudo é possível, que ainda se pergunta se o sonho de nossos fundadores continua vivo em nossos tempos, que ainda questiona a força de nossa democracia, esta noite é sua resposta.

É a resposta dada pelas filas que se estenderam ao redor de escolas e igrejas em um número como esta nação jamais viu, pelas pessoas que esperaram três ou quatro horas, muitas delas pela primeira vez em suas vidas, porque achavam que desta vez tinha que ser diferente e que suas vozes poderiam fazer esta diferença.

É a resposta pronunciada por jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, indígenas, homossexuais, heterossexuais, incapacitados ou não-incapacitados.

Americanos que transmitiram ao mundo a mensagem de que nunca fomos simplesmente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos e estados azuis.

Somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América.

É a resposta que conduziu aqueles que durante tanto tempo foram aconselhados por tantos a serem céticos, temerosos e duvidosos sobre o que podemos conseguir para colocar as mãos no arco da História e torcê-lo mais uma vez em direção à esperança de um dia melhor.

Demorou um tempo para chegar, mas esta noite, pelo que fizemos nesta data, nestas eleições, neste momento decisivo, a mudança chegou aos EUA.

Esta noite, recebi um telefonema extraordinariamente cortês do senador McCain.

O senador McCain lutou longa e duramente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e duramente pelo país que ama. Agüentou sacrifícios pelos EUA que sequer podemos imaginar. Todos nos beneficiamos do serviço prestado por este líder valente e abnegado.

Parabenizo a ele e à governadora Palin por tudo o que conseguiram e desejo colaborar com eles para renovar a promessa desta nação durante os próximos meses.

Quero agradecer a meu parceiro nesta viagem, um homem que fez campanha com o coração e que foi o porta-voz de homens e mulheres com os quais cresceu nas ruas de Scranton e com os quais viajava de trem de volta para sua casa em Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden.

E não estaria aqui esta noite sem o apoio incansável de minha melhor amiga durante os últimos 16 anos, a rocha de nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama da nação, Michelle Obama.

Sasha e Malia amo vocês duas mais do que podem imaginar. E vocês ganharam o novo cachorrinho que está indo conosco para a Casa Branca.

Apesar de não estar mais conosco, sei que minha avó está nos vendo, junto com a família que fez de mim o que sou. Sinto falta deles esta noite. Sei que minha dívida com eles é incalculável.

A minha irmã Maya, minha irmã Auma, meus outros irmãos e irmãs, muitíssimo obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a todos vocês. E a meu diretor de campanha, David Plouffe, o herói não reconhecido desta campanha, que construiu a melhor campanha política, creio eu, da história dos Estados Unidos da América.

A meu estrategista chefe, David Axelrod, que foi um parceiro meu a cada passo do caminho.

À melhor equipe de campanha formada na história da política. Vocês tornaram isto realidade e estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir.

Mas, sobretudo, não esquecerei a quem realmente pertence esta vitória. Ela pertence a vocês. Ela pertence a vocês.

Nunca pareci o candidato com mais chances. Não começamos com muito dinheiro nem com muitos apoios. Nossa campanha não foi idealizada nos corredores de Washington. Começou nos quintais de Des Moines e nas salas de Concord e nas varandas de Charleston.

Foi construída pelos trabalhadores e trabalhadoras que recorreram às parcas economias que tinham para doar US$ 5, ou US$ 10 ou US$ 20 à causa.

Ganhou força dos jovens que negaram o mito da apatia de sua geração, que deixaram para trás suas casas e seus familiares por empregos que os trouxeram pouco dinheiro e menos sono.

Ganhou força das pessoas não tão jovens que enfrentaram o frio gelado e o ardente calor para bater nas portas de desconhecidos, e dos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários e organizaram e demonstraram que, mais de dois séculos depois, um Governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra.

Esta é a vitória de vocês.

Além disso, sei que não fizeram isto só para vencerem as eleições. Sei que não fizeram por mim.

Fizeram porque entenderam a magnitude da tarefa que há pela frente. Enquanto comemoramos esta noite, sabemos que os desafios que nos trará o dia de amanhã são os maiores de nossas vidas - duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira em um século.

Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos valentes que acordam nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para dar a vida por nós.

Há mães e pais que passarão noites em claro depois que as crianças dormirem e se perguntarão como pagarão a hipoteca ou as faturas médicas ou como economizarão o suficiente para a educação universitária de seus filhos.

Há novas fontes de energia para serem aproveitadas, novos postos de trabalho para serem criados, novas escolas para serem construídas e ameaças para serem enfrentadas, alianças para serem reparadas.

O caminho pela frente será longo. A subida será íngreme. Pode ser que não consigamos em um ano nem em um mandato. No entanto, EUA, nunca estive tão esperançoso como estou esta noite de que chegaremos.

Prometo a vocês que nós, como povo, conseguiremos.
Haverá percalços e passos em falso. Muitos não estarão de acordo com cada decisão ou política minha quando assumir a presidência. E sabemos que o Governo não pode resolver todos os problemas.

Mas, sempre serei sincero com vocês sobre os desafios que nos afrontam. Ouvirei a vocês, principalmente quando discordarmos. E, sobretudo, pedirei a vocês que participem do trabalho de reconstruir esta nação, da única forma como foi feita nos EUA durante 221 anos, bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada sobre mão calejada.

O que começou há 21 meses em pleno inverno não pode acabar nesta noite de outono.

Esta vitória em si não é a mudança que buscamos. É só a oportunidade para que façamos esta mudança. E isto não pode acontecer se voltarmos a como era antes. Não pode acontecer sem vocês, sem um novo espírito de sacrifício.

Portanto façamos um pedido a um novo espírito do patriotismo, de responsabilidade, em que cada um se ajuda e trabalha mais e se preocupa não só com si próprio, mas um com o outro.

Lembremos que, se esta crise financeira nos ensinou algo, é que não pode haver uma Wall Street (setor financeiro) próspera enquanto a Main Street (comércio ambulante) sofre.

Neste país, avançamos ou fracassamos como uma só nação, como um só povo. Resistamos à tentação de recair no partidarismo, na mesquinharia e na imaturidade que intoxicaram nossa vida política há tanto tempo.

Lembremos que foi um homem deste estado que levou pela primeira vez a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre os valores da auto-suficiência e da liberdade do indivíduo e da união nacional.

Estes são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata conquistou uma grande vitória esta noite, fazemos com certa humildade e a determinação para curar as divisões que impediram nosso progresso.

Como disse Lincoln a uma nação muito mais dividida que a nossa, não somos inimigos, mas amigos. Embora as paixões os tenham colocado sob tensão, não devem romper nossos laços de afeto.

E àqueles americanos cujo apoio eu ainda devo conquistar, pode ser que eu não tenha conquistado seu voto hoje, mas ouço suas vozes. Preciso de sua ajuda e também serei seu presidente.

E a todos aqueles que nos vêem esta noite além de nossas fronteiras, em Parlamentos e palácios, a aqueles que se reúnem ao redor dos rádios nos cantos esquecidos do mundo, nossas histórias são diferentes, mas nosso destino é comum e começa um novo amanhecer de liderança americana.

A aqueles que pretendem destruir o mundo: vamos vencê-los. A aqueles que buscam a paz e a segurança: apoiamo-nos.

E a aqueles que se perguntam se o farol dos EUA ainda ilumina tão fortemente: esta noite demonstramos mais uma vez que a força autêntica de nossa nação vem não do poderio de nossas armas nem da magnitude de nossa riqueza, mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e firme esperança.

Lá está a verdadeira genialidade dos EUA: que o país pode mudar. Nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já conseguimos nos dá esperança sobre o que podemos e temos que conseguir amanhã.

Estas eleições contaram com muitos inícios e muitas histórias que serão contadas durante séculos. Mas uma que tenho em mente esta noite é a de uma mulher que votou em Atlanta.

Ela se parece muito com outros que fizeram fila para fazer com que sua voz seja ouvida nestas eleições, exceto por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.

Nasceu apenas uma geração depois da escravidão, em uma era em que não havia automóveis nas estradas nem aviões nos céus, quando alguém como ela não podia votar por dois motivos - por ser mulher e pela cor de sua pele.

Esta noite penso em tudo o que ela viu durante seu século nos EUA - a desolação e a esperança, a luta e o progresso, às vezes em que nos disseram que não podíamos e as pessoas que se esforçaram para continuar em frente com esta crença americana: Podemos.

Em uma época em que as vozes das mulheres foram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela sobreviveu para vê-las serem erguidas, expressarem-se e estenderem a mão para votar. Podemos.

Quando havia desespero e uma depressão ao longo do país, ela viu como uma nação conquistou o próprio medo com uma nova proposta, novos empregos e um novo sentido de propósitos comuns. Podemos.

Quando as bombas caíram sobre nosso porto e a tirania ameaçou ao mundo, ela estava ali para testemunhar como uma geração respondeu com grandeza e a democracia foi salva. Podemos.

Ela estava lá pelos ônibus de Montgomery, pelas mangueiras de irrigação em Birmingham, por uma ponte em Selma e por um pregador de Atlanta que disse a um povo: "Superaremos". Podemos.

O homem chegou à lua, um muro caiu em Berlim e um mundo se interligou através de nossa ciência e imaginação.

E este ano, nestas eleições, ela tocou uma tela com o dedo e votou, porque após 106 anos nos EUA, durante os melhores e piores tempos, ela sabe como os EUA podem mudar.

Podemos.

EUA avançamos muito. Vimos muito. Mas há muito mais por fazer. Portanto, esta noite vamos nos perguntar se nossos filhos viverão para ver o próximo século, se minhas filhas terão tanta sorte para viver tanto tempo quanto Ann Nixon Cooper, que mudança virá? Que progresso faremos?

Esta é nossa oportunidade de responder a esta chamada. Este é o nosso momento. Esta é nossa vez.

Para dar emprego a nosso povo e abrir as portas da oportunidade para nossas crianças, para restaurar a prosperidade e fomentar a causa da paz, para recuperar o sonho americano e reafirmar esta verdade fundamental, que, de muitos, somos um, que enquanto respirarmos, temos esperança.

E quando nos encontrarmos com o ceticismo e as dúvidas, e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com esta crença eterna que resume o espírito de um povo: Podemos.

Obrigado. Que Deus os abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América".

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Uma Experiência fascinante!


Ao completar pouco mais de 1 ano da ÚLTIMA BIENAL DO RIO, onde tive a oportunidade de trabalhar no stand do IMS- Institito Moreira Sales, não me custou recordar esse curto período de maravilhosas lembranças quando pegava a barca sábado em direção a UFF.
Logo me peguei rindo de situações acontecidas durante o evento. a MINHA EXPERIÊNCIA BREVE COMO VENDEDOR DE LIVROS,

foi completa em todos os sentidos. Assisti a palestra "O AMOR LÍQUIDO", com Bernardo Ajzenberg, revi velhos fotógrafos e jornalistas do tempo de JB, amigos professores, CONVERSEI com escritores que admiro, como a Lígia Fangundes Telles e ainda ganhei dinheiro ao lado de companheiros de trabalho de alto nível profIssional. Ainda assim, marcou a presença da filha de Ferreira Gullar que deu boas gargalhadas quando contei-lhe uma história relacionada ao pai dela. História que fui protagosnista há mais de 20 anos .
Era tempo de JB e eu costumava escapar até a Livraria Leonardo Da VINCI. Lá sob o olhar carinhoso da intalianíssima Dona Vana, ficava um bom tempo tomando café com run e consultando as minhas fontes. NA MAIOR TEMPO ERA DE POESIA MESMO. Um dia me aparace por lá o Ferreira Gullar(quase todos os dias eu o via pelo centro onde ele trabalhava na Folha). Nesse dia, eu estava duríssimo! O salário do jornal era razoável para mensageiros, mas... ...enfim,queria comprar um livro para o Gullar autografar, ali no lugar eu passava parte do meu expediente. Contei as moedas e corri para estante de poesia, estava tudo muito caro para o momento. Saquei da estante o Aunque(Ainda) do Neruda, por 2, 90 cruzeiros convertidos
para o valor de hoje. Era uma edição bilingüe, que o Neruda escrevera quando embaixador na Espanha. Estava a preço de banana! Ou como sempre acontecia... alguém esquecera de remarcar o preço...Eu era craque em encontrar essas facilidades.
Cheguei perto do Gullar e disparei: -"poeta não tenho dinheiro para comprar o seu livro, mas tenho esse aqui do Neruda, que é um companheiro muito parecido com o senhor". Ele ficou me olhando... O Jorge que trabalhava por lá, a essa altura gargalhava... ANTES QUE O POETA PUDESSE DIZER NÃO, ESTIQUEI O LIVRO E ELE AUTOGRAFOU confessadamente meio sem jeito.
Ao final da Bienal, a filha dele contou a história que ele não se lembrava. Ele riu. Gullar apareceu para ser entrevistado pelo Claufe Rodrigues nessa mesma BIENAL. Quem foi lá divulgar a obra dele editada pelo IMS? Eu. Eu dei uma grande abraço no poeta,admirável, que muito me influenciou. Levei um novo autógrafo, agora, já na Edição do CADERNOS de LITERATURA do IMS. Preço que paguei com desconto e um prazer incontível dentro do peito... desses de quem tem uma boa história para contar. A vida é feita delas. Também de situações que nos auxiliam a viver sempre de bem com ela.
Eduardo Affonso.

UMA EXPLICAÇÃO INTERESSANTE SOBRE A ALMA NO JORNAL DE HOJE



Gosto do céu porque não creio que ele seja infinito.

Que pode ter comigo o que não começa nem acaba?

Não creio no infinito, não creio na eternidade.

Creio que o espaço começa algures e algures acaba

E que longe e atrás disso há absolutamente nada.

Creio que o tempo tem um princípio e terá um fim.

E que antes e depois disso não havia tempo.

Porque há-de ser isto falso? Falso é falar de infinitos.

Como se soubéssemos o que são de os podermos entender.

Não: tudo é uma quantidade de cousas.

Tudo é definido, tudo é limitado, tudo é cousas.

Alberto Caeiro: 'uma das almas de Pessoa"


Há algum tempo passado, bota tempo nisso, andei frequentando a SOCIEDADE TEOSÓFICA. Fui levado pelo Mansur, um cara de coração imenso, que era da Rádio cidade e me parece que agora anda pela FM O Dia. Depois de andar por lá assistindo palestras sobre raças(etnia é outra coisa)nunca mais retornei ao lugar. Pouco mais tarde, após comprar a coleção das obras completas de Fernando Pessoa, de 3 volumes, aquela fantástica edição da Aguillar feita em papel bíblia com capa dura e letras da capa "em ouro", que inclue estudos sobre a metafísica. Constatei que o poeta andou pela Sociedade Teosófica portuguesa. De vez em quando sou tomado por algo surpereendente lendo esses textos. Passados 20 anos quase exatos, abri o jornal hoje e li UMA EXPLICAÇÃO INTERESSANTE SOBRE A ALMA, de lá da Sociedade Teosófica. Está reproduzida abaixo assinado por Dr. J. Moreira para quem se interessar... Como dizia o própria figura do Pessoa: "tudo vale a pena se a alma não é pequena". A expressão já se encontrou até em música do Pedro Luiz e a Parede, que gosto. Mas o que será essa grandeza ou pequenes da nossa alma? Como ela se constitui e de que forma sai da Roda de Sânsara(das reencarnações)? Enfim, a gente pode começar a investigar o assunto por um olhar, que não é o único, mas é um começo para trilhar o conhecimento sobre o assunto...razoalvelmente equilibrado de emoção e razão... Não vou discutir racionalidade, ciência e nem reserva de conhecimento acadêmico...e nem sei porque a PSICOLOGIA veio parar aqui no título... é bem verdadeque o autor do artigo fala de personalidades... Quem sabe para lembrar Freud, que fala de alma do seu jeito...com imbriçações mentais profundas. meandros e matizes...
EA

JORNAL "O Dia" DO HOJE...
UMA PUBLICAÇÃO INTERESSANTE SOBRE A ALMA.

P s i c o l o g i a e T e o s o f i a

A ligação da lama com a terra se faz po meio da personalidade. A própria alma a constrói, para por seu intermédio, poder descer aos mundos inferiores e, embora limitada, ir pouco a pouco se libertando , enriquecida de qualidades e poderes próprios. Neste esforço contínuo através da personalidade, constituída dos corpos físico, emocional ou astral e mental, a alma vai adquirindo um valor próprio e realizando o objetivo máximo, que é o de se tornar auto-consciente dos atributros divinos que lhe são inerentes.
Nas encarnações sucessivas em que a alma toma corpos mortais, isto é, corpos que se desintegram encarnação após encarnação, ela é atraída para a terra, e isto só deixa de acontecer quando toda a ligação ou todo o karma acumulado pela personalidade nas múltiplas existências tiver desaparecido ou sido esgotado.

P.s; endereço do autor
SOCIEDADE TEOSÓFICA -Av 13 de Maio 13 sala 1520.
/


domingo, 2 de novembro de 2008

O UM de ROBERTO MAGALHÃES


“UM PRESENTE PARA OS AMIGOS



Ainda impactado pelo texto O UM, me recuso a tecer qualquer comentário. Copiei-o da Exposição que está na CAIXA-galeria 3 até 30 de Novembro para que todos pudessem ter acesso a ele. Roberto MAGALHÃES É MUITO CONHECIDO, MAS QUEM AINDA NÃO O CONHECE E QUER CONHECÊ-LO, ANTES DE VER O TEXTO NO ORIGINAL NA EXPOSIÇÃO, PODE VISITAR A WEB DELE www.robertomagalhaes.art.br
saudações...

O UM
Roberto Magalhães

Só existe o Um. Nada mais existe sem ser o Um. Todas as coisas que existem estão no Um. Dele fazem parte, tão inseparáveis como Ele próprio É. Saem e para Ele existem, desde o princípio até o fim de todo os tempos incontáveis, assim como era, é e será. Tudo significa uma só coisa, apesar de vos parecer muitas. Todas elas nada mais são do que si próprias existindo, porque não existe outra maneira de ser sem existir. O UM é o único visível e palpável, assim como é o único invisível e impalpável. Ele independe de diferenciações, e é por isso que não existe outra manifestação que não seja Ele próprio. O UM sempre foi desde o início dos tempos eternos para continuar sendo ele próprio, independente de modificações. O UM inicia perpetuamente aquilo que sempre jaz e termina aquilo que infinitamente é, sem nunca terminar, por nunca ter começado. É Ele mesmo, sendo sempre o início de todos os começos o fim eternamente adiado. Não existe manifestações no UM, nem aquele que se poderá dele sem encontrá-lo em todas as partes e em todas as ocasiões. O UM não perpetua em nenhum mar, por mais que profundamente imaginário que seja, nem rola pelos éteres visíveis pelo olhar da águia que habita no topo da cabeça das preciosidades da criação. Não é explicado por inteligências nem intuídos por compreensões , mas permanece em si mesmo na irracionalidade de todas as concepções. O um é a primeira e última observação d candidato à inexistência. Sem contemplação do Um nada existe, assim como a realidade.
Somaremos o UM ao Um? Deveremos nos dividir? Qual o motivo que leva os homens a si multiplicarem? Deveremos nos iludir e que + ÷ e x são diferentes do próprio UM? Será a ilusão a razão de tudo que vive?Por que saímos do UM e ingressarmos em mitos? Será bom será ruim?
A dúvida que gera o princípio e o princípio significa ação e ação leva consigo a conseqüência da continuidade. E is aqui a palavras que roda a roda de todas as engrenagens. E gera todos os motivos Se permanecermos no lugar intocável, não agiremos jamais e contemplaremos tudo como a água infiltrada na terra. Entretanto, o pensamento separa, e oferecemos dádivas como uma planta comestível. Diga o que quiseres e darei a você aquilo que necessitas, porque sou o nada que habita em tudo. Nutra-se das folhas que de mim brotam, enquanto, separado, acreditas na existência dela. Não esqueça disso , aquele que em dirijo.Não esqueça jamais de que quem VIVE, inexiste. Quem inexiste VIVE. Não esqueça também de agir sempre pois ua vida se origina daquelas que dela desfrutam, porque nada que esteja vivo prescinde do CRIADOR.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CADERNO DE SARAMAGO PONTUAL!


http://caderno.josesaramago.org/2008/10/28/novo-capitalismo/
REPRODUZO ABIXO O MANISFESTO QUE ESTÁ NO BLOG DO JOSÉ SARAMAGO. ESTAMOS ESPERANDO AS MANIFESTAÇÕES DS INTELECTUAIS BRASILEIROS- DESENTOQUEM!!!


“Novo capitalismo?”

Chegou o momento da mudança à escala pública e individual. Chegou o momento da justiça.
A crise financeira aí está de novo destroçando as nossas economias, desferindo duros golpes nas nossas vidas. Na última década, os seus abanões têm sido cada vez mais frequente e dramáticos. Ásia Oriental, Argentina, Turquia, Brasil, Rússia, a hecatombe da Nova Economia, provam que não se trata de acidentes conjunturais fortuitos que acontecem na superfície da vida económica mas que estão inscritos no próprio coração do sistema.
Essas rupturas, que acabaram produzindo uma contracção funesta da vida económica actual, com o argumento do desemprego e da generalização da desigualdade, assinalam a quebra do capitalismo financeiro e significam o definitivo ancilosamento da ordem económica mundial em que vivemos. Há, pois, que transformá-lo radicalmente.
Na entrevista com o presidente Bush, Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, declarou que a presente crise deve conduzir a uma “nova ordem económica mundial”, o que é aceitável, se esta nova ordem se orientar pelos princípios democráticos – que nunca deveriam ter sido abandonados – da justiça, liberdade, igualdade e solidariedade.
As “leis do mercado” conduziram a uma situação caótica que levou a um “resgate” de milhares de milhões de dólares, de tal modo que, como se referiu acertadamente, “se privatizaram os ganhos e se nacionalizaram as perdas”. Encontraram ajuda para os culpados e não para as vítimas. Esta é uma ocasião única para redefinir o sistema económico mundial a favor da justiça social.
Não havia dinheiro para os fundos de combate à SIDA, nem de apoio para a alimentação no mundo… e afinal, num autêntico turbilhão financeiro, acontece que havia fundos para que não se arruinassem aqueles mesmos que, favorecendo excessivamente as bolhas informáticas e imobiliárias, arruinaram o edifício económico mundial da “globalização”.
Por isto é totalmente errado que o Presidente Sarkozy tenha falado sobre a realização de todos estes esforços a cargo dos contribuintes “para um novo capitalismo”!… e que o Presidente Bush, como dele seria de esperar, tenha concordado que deve salvaguardar-se “a liberdade de mercado” (sem que desapareçam os subsídios agrícolas!)…
Não: agora devemos ser resgatados, os cidadãos, favorecendo com rapidez e valentia a transição de uma economia de guerra para uma economia de desenvolvimento global, em que essa vergonha colectiva do investimento de três mil milhões de dólares por dia em armas, ao mesmo tempo que morrem de fome mais de 60 mil pessoas, seja superada. Uma economia de desenvolvimento que elimine a abusiva exploração dos recursos naturais que tem lugar na actualidade (petróleo, gás, minerais, carvão) e que faça com que se apliquem normas vigiadas por uma Nações Unidas refundadas – que envolvam o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial “para a reconstrução e desenvolvimento” e a Organização Mundial de Comércio, que não seja um clube privado de nações, mas sim uma instituição da ONU – que disponham dos meios pessoais, humanos e técnicos necessários para exercer a sua autoridade jurídica e ética de forma eficaz.
Investimento nas energias renováveis, na produção de alimentos (agricultura e aquicultura), na obtenção e condução de água, na saúde, educação, habitação… para que a “nova ordem económica” seja, por fim, democrática e beneficie as pessoas. O engano da globalização e da economia de mercado deve terminar! A sociedade civil já não será um espectador resignado e, se necessário for, utilizará todo o poder de cidadania que hoje, com as modernas tecnologias de comunicação, possui.
Novo capitalismo? Não!
Chegou o momento da mudança à escala pública e individual. Chegou o momento da justiça.
Federico Mayor Zaragoza
Francisco Altemir
José Saramago
Roberto Savio
Mário Soares
José Vidal Beneyto

UM SENTIDO


"UM SENTIDO HISTÓRICO PARTICULAR PESQUISADO
E INTERPRETADO É UM CAMINHO PARA A FELICIDADE DE TODOS'' !
EA

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

LANÇAMENTO CHEGANDO....

Estarei lá conferindo o lançamento no dia 04 próximo. O livro teve a organização do Adriano e de outros amigos da UERJ. IMPERDÍVEL!

TEMPO NEGRO, TEMPERATURA SUFOCANTE
ESTADO E SOCIEDADE NO BRASIL DO AI-5


Organizado por Oswaldo Munteal Filho
ADRIANO de Freixo
jaqueline Ventapane Freitras

TERÇA., 04/11 19H
LIVRARIA ODEON


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

PETER BURKE SABE DAS COISAS


Logo que iniciou o Outubro participei de uma verdadeira aula de erudição com Peter Burke em pessoa.

A maior novidade, além dele falar por quase duas horas sem consultar uma linha de disrcurso, foi a transmisão sumultãnea para o português.

Abaixo a matéria Publicada no site da ECO UFRJ para quem perdeu o imperdível historiador.

EA




Encontros Acadêmicos

Peter Burke comanda viagem pela história da Comunicação

FELIPE DE CARVALHO
Estagiário de Jornalismo FCC/UFRJ

O seminário internacional Comunicação e História, que propôs a análise das tensões e articulações entre esses dois campos, convidou para a palestra de abertura o renomado professor Peter Burke (foto). Formado em História pela Universidade de Oxford, ele foi apresentado pela professora Ana Paula Goulart como um “interlocutor fundamental nos estudos relativos à cultura”.

Foto: Eneraldo Carneiro

Após agradecimentos, Burke iniciou apresentação rica em detalhes sobre a história da Comunicação. Citando eventos ocorridos em diversas partes do globo, o professor mostrou o sucesso da dominância de quatro sistemas: oral, escrito, impresso e eletrônico. Além de apontar conseqüências dessa série de revoluções na comunicação, Peter Burke argumentou que os novos meios não anulam os antigos, eles competem, interagem e se misturam.

Começando pelo sistema oral, o historiador fez referência ao poeta grego Homero e, baseado em pesquisas, afirmou que a Odisséia e a Ilíada podem ter sido compostas oralmente. Burke também ressaltou a importância da comunicação oral na esfera religiosa. O Corão - livro sagrado do Islã - significa “recitação” e desde a infância os muçulmanos o declamam em voz alta. Já os Vedas – textos sagrados do Hinduísmo – por muito tempo foram transmitidos apenas oralmente, pois não era permitido que fossem escritos. Outras instituições culturais que valorizavam o intercâmbio oral eram os cafés, na Europa, e as casas de chá, na China, locais onde era praticada a arte da conversação.

Para contar o surgimento da escrita o professor citou os hieróglifos egípcios, os ideogramas chineses, os pictogramas maias e a escrita cuneiforme babilônica. Inclusive esta última, que data de 3 mil a.C, foi realizada em tábuas de argila, material durável que preserva os arquivos até hoje. Por outro lado, o papiro e o papel não possuem tanta durabilidade, mas são de fácil transporte, ao contrário das pesadas tábuas. Burke ressaltou que esses dois tipos de suportes serviam a lógicas culturais distintas. Enquanto a argila se liga a formas religiosas de organização que pretendem preservar tradições e manter vínculos com o passado, o papel favorece a comunicação rápida, estabelecendo relação com o espaço e não com o tempo.
Peter Burke, Micael Herschman e Ana Paula Goulart Foto: Eneraldo Carneiro

A escrita teve reflexos profundos nas religiões, possibilitando a ascenção e disseminação das escrituras, e na política, favorecendo o surgimento de documentos ligados à organização burocrática e democrática do Estado. Peter Burke também comentou estudos que indicam a relação do alfabeto com o pensamento abstrato e com a atitude crítica em relação às idéias.

De acordo com Burke, a revolução que deu origem a imprensa não foi mérito exclusivo de Gutenberg, pois na China e na Coréia já haviam tipos móveis de impressão. A diferença é que na Europa a imprensa se tornou um empreendimento livre e comercial, impulsionado pela grande oferta de papel e pela demanda crescente por leitura. Dentre outras conseqüências, essa revolução ajudou a padronizar línguas, minou monopólios de conhecimento e incentivou críticas e revoltas contra governos e instituições.

Ao discorrer sobre a última era, a “idade elétrica”, Burke identificou cinco estágios: telégrafo, filme, rádio, TV e internet. O primeiro funcionou como auxílio da imprensa e aumentou a velocidade da informação. O filme e o rádio incentivaram o retorno da oralidade e da imagem. No caso do rádio, por exemplo, muitos governantes como Roosevelt, Hitler, Getúlio Vargas viram a oportunidade de angariar apoio popular por meio de discursos e programas. Este veículo também favoreceu a padronização da língua falada, assim como a imprensa fez com a escrita.

Já a TV combinou vantagens do filme e do rádio e, portanto, é capaz de disseminar notícias e de contar histórias. Como possui alcance doméstico e internacional difunde estilos de vida em escala equivalente ao cinema.
Foto: Eneraldo Carneiro

Com a chegada da internet, deixa de vigorar o “Estado do papel”, pois os arquivos passam a ser armazenados em mídias digitais. Burke observou também que os novos meios interativos do espaço virtual se aproximam da era da oralidade e do manuscrito, pois para escribas e poetas era fundamental a interação com o público. O professor enxerga nas mídias digitais tanto a oportunidade de uma “ciberdemocracia” quanto o risco de uma “ciberditadura”.

Burke encerrou a conferência dizendo que “temos que nos ajustar as mudanças, e é isso que estamos tentando fazer hoje com este seminário”. Após fornecer rico panorama, o professor inglês fez ainda um esforço para ler e responder em português as perguntas do público.

O pesquisador, que possui mais de 30 livros publicados - muitos deles referências para estudantes de Comunicação -, disse que “tenta transmitir o conhecimento através de todas as diferentes mídias porque cada uma atinge de um jeito diferente”. Não é á toa que Burke participou da conferência oral com a mesma boa vontade com que autografou livros de sua autoria.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

HÁ 30 ANOS A DITADURA ARGENTINA QUASE CAIA


30 mil desaparecidos



Qual seria o resultado para a ditadura mais sangrenta do cone sul caso a seleção de futebol argentina tivesse perdido para a Holanda na grande final da copa do mundo de 1978? Há 30 anos a Ditadura governada pela junta militar que assassinou 30 mil opositores respirou aliviada pelo resultado de 2x1. Fundamentalmente, o futebol sempre foi ultilizado pelo poder, seja ele qual for. Mas especificamente, no caso argentino, a junta teve uma sobrevida impulsionada pela conquista do mundial. O que acabou não ocorrendo após 1981, quando a derrota no campo de batalha real entre ingleses e argentinos, que disputaram as Malvinas-Falklands, enterrou de vez a segunda tentativa de sobrevida do regime. O argentinos perderam a guerra e a junta caiu.
O trabalho investigativo de muitos jornalistas e historiadores pode estar mudando o jogo da cena montada para a vitória argentina. Tuda a história do mundial volta a ganhar força após 30 anos. Aparecem indícios de suborno, uso de drogas, ligações da junta com o narco- tráfico(cartel de Cali)e de fatos que estiveram incobertos pela ditadura. Um deles dá conta de uma visita de VIDELA ao LADO DE KISSINGER ao vestiário da equipe do Peru. O Peru perdeu de 6x0 num jogo muito supeito, que pejudicou as pretensões do Brasil de chegar a final.
EA
p.s;ontem no OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA-TVE. o lendário ALBERTO DINES investigou os fatos ocorridos durante o mundial de 1978. Um trabalho primoroso!

UMA LEMBRANÇA.

Batalha de Rosário completa 30 anos

por Frederico Soares, foto de Eurico Dantas

Quando a bola rolar na noite desta quarta-feira para Brasil e Argentina, estarão completando exatos 30 anos de uma partida que se tornou quase sanguinária. Tão violenta que ficou conhecida como Batalha de Rosário. O jogo foi válido pela segunda fase da Copa do Mundo de 78. Após 90 minutos de pancadaria, o empate em 0 a 0 deixou a seleção brasileira com esperança de ir à final.

— A seleção deles entrou em campo disposta a nos incomodar. O primeiro lance do jogo foi um chute do Luque no Batista. Isso mostrou como seria a partida — lembrou o zagueuiro Oscar.

Sob o atento olhar do ditador argentino de plantão, o general Jorge Rafael Videla, o árbitro húngaro Karoly Palotai fazia vista grossa para as botinadas dos argentinos. A reação dos brasileiros não poderia ser outra: responderam na mesma moeda.

— Quando vi que o árbitro nada faria, resolvi agir do meu jeito. E aí tive de bater também — disse Oscar.
A primeira vítima de Oscar foi Luque. Depois, foi a vez de Ortiz sentir as travas da chu$do brasileiro. Nada, porém, que amenizasse a violência da seleção argentina.

— Eles queriam ganhar o jogo na base da intimidação. Mas não aliviamos também — disse Roberto Dinamite.

A partida seguia tensa, onde a marcação prevalecia. E poucas chances eram criadas. Na melhor delas, ainda no primeiro tempo, o grandalhão Luque levou uma cotovelada de Oscar antes de cruzar a bola para a conclusão errada de Galván.

Apesar das entradas duras de Oscar e de Chicão, Luque não tomava jeito. O truculento argentino Batista foi outro a mostrar seu repertório de violência na segunda etapa. Que o diga o tornozelo do atacante Dirceu, atingido pelo volante.

— Os jogadores franzinos, como o Dirceu e o Zico, eram quem mais sofriam. O Zico se irritou e levou um cartão amarelo — lembrou o Batista brasileiro.

Nesta altura, o técnico Claudio Coutinho resolveu ampliar seu arsenal de defesa contra os argentinos. Sacou Rodrigues Neto da lateral-esquerda e pôs Edinho. Uma das atribuições que o então zagueiro do Fluminense recebeu foi exatamente dar um jeito em Luque.

— Assim que entrei, dei logo duas pregadas nele. Só aí que se aquietou — disse.

À medida que o jogo foi se aproximando do fim, as pancadas foram diminuindo. E o Brasil, enfim, pôde mostrar o seu melhor futebol. A seleção teve a vitória nos pés de Roberto Dinamite. Após receber lançamento, ele entrou na área cara a cara com Filliol, mas acertou a bola nas pernas do goleiro argentino.
No fim, inusitadamente, os jogadores trocaram camisas e apertos de mão. Tudo indicava que o Brasil iria para a decisão. Mas havia o Peru no meio do caminho... E a Argentina fez 6 a 0.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

DECRETO à VIDA TODA E EM ESPECIAL PARA ESSE FIM DE SEMANA!

ESTOU SEMPRE BEM
SIGO NA VIDA CADA VEZ MELHOR
SOU INDESTRUTÍVEL
A ALEGRIA É O MEU ESCUDO
A FIBRA É A MINHA ESPADA
O PENSAMENTÓ É A MINHA ALMA
SOU VIGOROSO
SOU INVENCÍVEL
SOU RÁPIDO, PROFUNDO, INFALÍVEL
BUSCO A PERFEIÇÃO INTERNA
SOU UMA PARTE DA LUZ
O BEM AMDADO MIGUEL ARCANJO ESTÁ COMIGO
EU AMO A VIDA
A VIDA É A MINHA GRANDE AMIGA!
VENCEMOS JUNTOS!

Finalmente um GRAFITE que não é do tema HIP HOP


Serei feliz , bem feliz...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O PERDÃO GERA BOAS COISAS...

FOTO: SUTRA DO CORAÇÃO

O PERDÃO que pedi as amigos tem gerado bons frutos. Agradeço muto o carinho que recebi, e que enumero vindo de meu bons amiigos:

Via orkut:

1-Martinha:

Edu, q lindo!!!!! Amigos tb dizem eu te amo!!!!

2-Profº Araújo:

valeu meu amigo.mas quem sou eu...que Deus lhe guarde e proteja sempre!!!! legal...

3-Alexandre:

Tá perdoado !!

Abração.

4-Nine:

Ok. Tá perdoado (rs)
Também te amo.
Beijo

VIA E-MAIL:
5
alê souto
para mim
mostrar detalhes
22 set (23 horas atrás)
perdoado kkkkkk
isso faz um bem danado, mas vc me perdoa tbm ??
yom kipur

6

Para:
eduardo.affonso@yahoo.com.br
O perdão é o início da condição maior da libertação.
perdoar-se a si próprio é ainda mais poderoso recurso. pois nos liberta de nossos velhos fantasmas.
o perdão é truque maior dos vitoriosos.
parabéns pela atitude.
eu te perdoo e quero que me perdoe também.
vamos numa corrente de perdão.
talvez ela se estenda num perdão à cidade, ao estado, ao país, a esse mundo...
perdão pois agente não sabia o que fazia.
nosso Ion Kipur.


7

Eduardo Affonso. sinta-se liberado de toda a culpa quanto a mim e ao mundoooooooooooooo!

8
Para:
eduardo.affonso@yahoo.com.br

-----Anexo incorporado-----

Quem sou eu para dar o perdão,porem a Deus que lhe ilumine e a todos os seus , filho , esposa e o Moa. Fique sempre bem e realizando coisas maravilhasas como essa de escrever , pois eu sei que realmente é do fundo de seu coração.
Paz...meu irmão muita paz

9
Para:
eduardo.affonso@yahoo.com.br

Exibir informações de contato
Para:
eduardo.affonso@yahoo.com.br
Perdão de que? Tudo bem, religião pessoal a gente não discute.
aração
leandro

11

O MEU DIA DO PERDÃO

Segunda-feira, 22 de Setembro de 2008 15:10
De:
Para:
eduardo.affonso@yahoo.com.br
Fique em paz você está perdoado... não sei do que, mas não posso deixa-lo com essa aflição. Me perdoe também pelas minhas malcriações
Que o amor de Deus encontre morada aconchegante em nossos corações.
Ângelo