Paris já se encontra complemente livre, embora a capital francesa amanhecesse com uma terrível ressaca, conseqüência das comemorações.
O povo de Paris, depois de quatro anos de ocupação alemã, vestiu as melhores roupas e encheu as ruas a fim de aclamar os seus libertadores. De Gaulle participou da parada triunfal. Partindo do Arco do Triunfo ele desceu a Avenida Champs Elysées e prosseguiu até a Catedral de Notre Dame.
Milhares de pessoas, felizes até o delírio, passeavam ao longo dos "boulevards", dando graças pela libertação.
A rendição incondicional da Alemanha tinha sido assinada, e foi recebida pela população com um entusiasmo sem precedentes. As manifestações entraram pela noite adentro, e nem sequer faltaram as salvas de alegria e os tiros esparsos que marcavam o fim do odiado domínio alemão.
Uma ligeira visita de inspeção por vários pontos da cidade serviu para mostrar que, do ponto de vista arquitetônico, Paris pouco sofreu com a guerra. Os danos mais importantes foram os ocasionados aos edifícios situados na área dos Jardins de Luxemburgo, onde os alemães tentaram uma última resistência.
Aos pés da chama simbólica do Soldado Desconhecido encontrava-se o habitual ramo de flores do qual pendia uma fita onde estava escrito: "A França sobreviverá a Hitler". Longas filas de prisioneiros alemães seguiam para os campos de concentração dos aliados.
De Gaulle, o liberador da França
A capital francesa foi ocupada pelos alemães desde 1940 até a sua libertação, em 25 de agosto de 1944. O general Charles De Gaulle marcou uma nova etapa da História da França. Sem armas e sem soldados, De Gaulle iniciou os primeiros contatos para a formação do Movimento Francês Livre.
No pós-guerra, De Gaulle foi o primeiro presidente da Quinta República Francesa, de 1958 a 1969. Sua política ideológica é conhecida como Gaullismo, e até hoje tem influência na poltica Francesa.
Morreu em 9 de novembro de 1970.
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