fonte: JB.FGV
20/10: 1978 - A conquista de Itaipu
"Sobre acidentes geográficos de soberania discutida, diante de um quadro diplomático confuso por noções inadequadas de geopolítica e, sobretudo, por gigantescos problemas financeiros e de engenharia, o Brasil e o Paraguai começam a erguer uma das maiores barragens do mundo". JB, 20/10/1978
Os presidentes militares Geisel e Stroessener, acionando as alavancas que dinamitaram os diques provisórios e desviaram o rio Paraná de seu curso normal, inauguraram oficialmente a construção da barragem principal da usina hidrelétrica de Itaipu.
Triunfavam a capacidade e a determinação do Governo e empresariado brasileiros na concepção da construção que solucionaria a questão do fornecimento de energia no país.
Triunfavam a capacidade e a determinação do Governo e empresariado brasileiros na concepção da construção que solucionaria a questão do fornecimento de energia no país.
A explosão em três tempos, com imagens de J. Cardoso/CPDoc JB
União binacional:
A vitória da diplomacia
As articulações para a idealização do projeto começaram no Governo Castello Branco e implicaram em delicadas composições. A primeira girou em torno da soberania territorial sobre as margens do rio Paraná, no Guaíra, reivindicadas pelo Paraguai.
Superada a dificuldade fronteiriça, veio a questão econômica. Sendo o maior interessado no sucesso da hidrelétrica, o Brasil assumiu integralmente o orçamento do projeto.
Graças ao senso prático da diplomacia brasileira, os demais entraves paraguaios foram minimizados, edificando-se a união binacional.
A vitória da diplomacia
As articulações para a idealização do projeto começaram no Governo Castello Branco e implicaram em delicadas composições. A primeira girou em torno da soberania territorial sobre as margens do rio Paraná, no Guaíra, reivindicadas pelo Paraguai.
Superada a dificuldade fronteiriça, veio a questão econômica. Sendo o maior interessado no sucesso da hidrelétrica, o Brasil assumiu integralmente o orçamento do projeto.
Graças ao senso prático da diplomacia brasileira, os demais entraves paraguaios foram minimizados, edificando-se a união binacional.
Havia uma última obstrução. Considerando a represa uma ameaça à segurança do país, em caso de vazamento, as autoridades argentinas reclamaram também do risco da escassez de água e o conseqüente comprometimento do projeto da usina de Yacyretá. Pelo bem maior - a consolidação da usina de Itaipu - os três países firmaram novo acordo, resguardando as exigências argentinas.
Itaipu foi um marco na construção civil, demonstrando a alta qualificação da engenharia brasileira. Hoje, representa 95% da energia elétrica consumida no Paraguai e 24% no Brasil. Conheça, aqui, mais informações sobre a maior hidrelétrica do mundo.
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